A redescoberta de Pompéia aconteceu no Século XVIII. A partir de então cerca de 80% da antiga Pompéia foi redescoberta com as escavações, sendo trazida como cápsula do tempo à luz dos dias de hoje. As escavações ainda continuam atualmente.
Vista externa do Anfiteatro de Pompéia.
Teatro Grande restaurado.
Arco de Nero e restaurante, próximos ao Forum de Pompéia.
Forum de Pompéia.
Crepúsculo em Pompéia.
O Egito é uma dádiva do Nilo."
(Heródoto)
O Egito faz parte das chamadas “primeiras civilizações da Antiguidade”. Essas civilizações se desenvolveram nas proximidades de grandes rios, que aproveitando o regime de suas águas, fizeram desenvolver a prática da agricultura. Assim, o vale do Nilo foi primordial para a formação da civilização egípcia e os rios Tigre e Eufrates, para a civilização mesopotâmica, por exemplo. Essas civilizações são comumente chamadas de sociedades agrárias ou Impérios Teocráticos de Regadios.
As pirâmides.
O Egito está localizado no Nordeste da África, na região do chamado Crescente Fértil. É marcado geograficamente, pela existência de desertos e pela vasta planície do Nilo. Apenas 5% do seu solo é agricultável. O Nilo corta o país no sentido norte-sul, dividindo a região em duas áreas distintas: o Alto e o Baixo Egito. Foi a fertilidade trazida por esse rio que favoreceu a fixação de povos nessa região tão árida; quando da época das cheias, uma grossa camada de limo fertilizante (húmus) era deixada sob a terra o que possibilitou a semeadura em um agora, terreno rico e fertilizado. Assim, inicialmente contando com esse fator, os egípcios desenvolveram obras hidráulicas que por sua vez, culminaram na drenagem dos pântanos e na distribuição de água por meio de diques e canais. Apesar de verem o Nilo como uma dádiva, como bem já afirmava Heródoto, ele por si só, não garantia uma boa colheita; foi o homem a partir de suas técnicas, que soube transformar a natureza a fim de atender suas necessidades.
Formado a partir de diversos povos, os hamíticos foram os primeiros a habitar a região. A eles se juntaram os semitas e os núbios. Inicialmente divididos em nomos, pequenas unidades políticas governadas por nomarcas, o Egito viu a formação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito, formação que deu-se principalmente, pela prática da agricultura que possibilitou o desenvolvimento de cidades. Por volta de 3200 a. C, o faraó Menés, unifica a região, dando início à era dos grandes faraós. A unificação fez começar o Antigo Império. O Antigo Império foi marcado pelo desenvolvimento de grandes obras agrícolas e arquitetônicas como as pirâmides de Gizé, consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo. Lutas entre monarcas culminaram no fim do Império Antigo, dando início ao Médio Império. Este, conseguiu impor Tebas como sendo a capital. Foi um período próspero marcado por expansões e relações comerciais.
Egito antigo.
Grande interrupção foi dada com a conquista do Egito pelos hicsos, que permaneceram mais de um século na região. Contanto, a união dos egípcios para expulsá-los resultou no Novo Império. Nesse momento, povos (como os hebreus) que haviam se estabelecido no Egito, foram transformados em escravos. Aqui, empreendeu-se uma grande política expansionista, que resultou na anexação da Núbia, Palestina, Síria, Etiópia e Fenícia. Contudo, os momentos seguintes foram de decadência e o Egito foi sucessivamente ocupado por outros povos, anexando-se posteriormente, ao mundo helenístico e à Roma.
A maioria da população egípcia, era camponesa. Os camponeses eram em geral trabalhadores independentes que prestavam serviço nas propriedades e recebiam parte das colheitas, como salário. Os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra; constituíam a classe mais explorada. Sacerdotes e sacerdotisas eram muito respeitados, sendo responsáveis por administrar templos e escolas. O soldado estava imerso em um lugar de ascensão. Dentre esse meio, o escriba estava entre os poucos que sabia ler e escrever. O vizir, dentre outras funções, controlava a arrecadação de impostos. Para além desses, havia o artesão e o comerciante. A preocupação com a vida pós-morte, fez surgir a figura do embalsamador, responsável por mumificar corpos. No topo da organização social estava o faraó, filho de Amon-Rá e a encarnação de Horus, responsável por comandar o império de forma teocrática.
Singular, a civilização egípcia foi uma das poucas a equiparar o lugar da mulher ao do homem. Ela era livre para escolher seu marido. Nesse meio, o adultério era aceito e podia ser solicitado por ambas as partes. A mulher era a senhora da casa, chefe do lar. Era ela identificada por sua própria genealogia e vista como elemento de sedução.
A economia no Antigo Egito era marcada pela ausência da propriedade privada da terra, que pertencia à comunidade como um todo. Os trabalhadores recebiam parte das colheitas, ficando o restante nos celeiros do faraó. O comércio era dinâmico, importavam pedras preciosas, marfim, perfumes e madeira, ao mesmo tempo que exportavam cereais, vinho, óleos e papiro.
A sociedade egípcia era marcada por uma profunda religiosidade. Adoravam deuses que eram representados na forma humana ou animal (antropozoomorfia). Além de forças da natureza, répteis, felinos... Entre os principais deuses, temos Osíris (habita o mundo subterrâneo, dos mortos), Seth (senhor do alto), Maat (deusa do equilíbrio, da justiça), Amon (rei dos reis), Anubis (mestre dos sarcafágos, deus dos embalsamadores), Ré (cria o mundo e o mantém vivo), Neftis (protetora dos sarcófagos), Ísis (deusa do amor). Para eles, a vida se estendia para além morte. Para isso, contudo, a alma deveria encontrar o corpo no túmulo, para sua consequente morada eterna. Era preciso conservar o corpo e para isso, havia a técnica da mumificação. Eram retiradas as vísceras, quando então o corpo era imerso em uma solução de carbonato de sódio e em soluções aromáticas. Depois, o corpo era enrolado em panos e só então guardado em seu túmulo. Dentro do sarcófago eram postos joias, frutas, óleos. Mulheres eram pagas para chorar pelos mortos, eram as chamadas carpideiras.
As principais obras de arquitetura egípcia foram templos, pirâmides, mastabas e hipogeus. Quanto à escultura, esfinges, estátuas e sarcófagos merecem nossa atenção. A pintura tinha a função de decoração e representava cenas do dia a dia. Concomitante a essas realizações, os egípcios desenvolveram impressionantes estudos de matemática e astronomia, bem como de medicina.
(Heródoto)
O Egito faz parte das chamadas “primeiras civilizações da Antiguidade”. Essas civilizações se desenvolveram nas proximidades de grandes rios, que aproveitando o regime de suas águas, fizeram desenvolver a prática da agricultura. Assim, o vale do Nilo foi primordial para a formação da civilização egípcia e os rios Tigre e Eufrates, para a civilização mesopotâmica, por exemplo. Essas civilizações são comumente chamadas de sociedades agrárias ou Impérios Teocráticos de Regadios.
As pirâmides.
O Egito está localizado no Nordeste da África, na região do chamado Crescente Fértil. É marcado geograficamente, pela existência de desertos e pela vasta planície do Nilo. Apenas 5% do seu solo é agricultável. O Nilo corta o país no sentido norte-sul, dividindo a região em duas áreas distintas: o Alto e o Baixo Egito. Foi a fertilidade trazida por esse rio que favoreceu a fixação de povos nessa região tão árida; quando da época das cheias, uma grossa camada de limo fertilizante (húmus) era deixada sob a terra o que possibilitou a semeadura em um agora, terreno rico e fertilizado. Assim, inicialmente contando com esse fator, os egípcios desenvolveram obras hidráulicas que por sua vez, culminaram na drenagem dos pântanos e na distribuição de água por meio de diques e canais. Apesar de verem o Nilo como uma dádiva, como bem já afirmava Heródoto, ele por si só, não garantia uma boa colheita; foi o homem a partir de suas técnicas, que soube transformar a natureza a fim de atender suas necessidades.
Formado a partir de diversos povos, os hamíticos foram os primeiros a habitar a região. A eles se juntaram os semitas e os núbios. Inicialmente divididos em nomos, pequenas unidades políticas governadas por nomarcas, o Egito viu a formação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito, formação que deu-se principalmente, pela prática da agricultura que possibilitou o desenvolvimento de cidades. Por volta de 3200 a. C, o faraó Menés, unifica a região, dando início à era dos grandes faraós. A unificação fez começar o Antigo Império. O Antigo Império foi marcado pelo desenvolvimento de grandes obras agrícolas e arquitetônicas como as pirâmides de Gizé, consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo. Lutas entre monarcas culminaram no fim do Império Antigo, dando início ao Médio Império. Este, conseguiu impor Tebas como sendo a capital. Foi um período próspero marcado por expansões e relações comerciais.
Egito antigo.
Grande interrupção foi dada com a conquista do Egito pelos hicsos, que permaneceram mais de um século na região. Contanto, a união dos egípcios para expulsá-los resultou no Novo Império. Nesse momento, povos (como os hebreus) que haviam se estabelecido no Egito, foram transformados em escravos. Aqui, empreendeu-se uma grande política expansionista, que resultou na anexação da Núbia, Palestina, Síria, Etiópia e Fenícia. Contudo, os momentos seguintes foram de decadência e o Egito foi sucessivamente ocupado por outros povos, anexando-se posteriormente, ao mundo helenístico e à Roma.
A maioria da população egípcia, era camponesa. Os camponeses eram em geral trabalhadores independentes que prestavam serviço nas propriedades e recebiam parte das colheitas, como salário. Os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra; constituíam a classe mais explorada. Sacerdotes e sacerdotisas eram muito respeitados, sendo responsáveis por administrar templos e escolas. O soldado estava imerso em um lugar de ascensão. Dentre esse meio, o escriba estava entre os poucos que sabia ler e escrever. O vizir, dentre outras funções, controlava a arrecadação de impostos. Para além desses, havia o artesão e o comerciante. A preocupação com a vida pós-morte, fez surgir a figura do embalsamador, responsável por mumificar corpos. No topo da organização social estava o faraó, filho de Amon-Rá e a encarnação de Horus, responsável por comandar o império de forma teocrática.
Singular, a civilização egípcia foi uma das poucas a equiparar o lugar da mulher ao do homem. Ela era livre para escolher seu marido. Nesse meio, o adultério era aceito e podia ser solicitado por ambas as partes. A mulher era a senhora da casa, chefe do lar. Era ela identificada por sua própria genealogia e vista como elemento de sedução.
A economia no Antigo Egito era marcada pela ausência da propriedade privada da terra, que pertencia à comunidade como um todo. Os trabalhadores recebiam parte das colheitas, ficando o restante nos celeiros do faraó. O comércio era dinâmico, importavam pedras preciosas, marfim, perfumes e madeira, ao mesmo tempo que exportavam cereais, vinho, óleos e papiro.
A sociedade egípcia era marcada por uma profunda religiosidade. Adoravam deuses que eram representados na forma humana ou animal (antropozoomorfia). Além de forças da natureza, répteis, felinos... Entre os principais deuses, temos Osíris (habita o mundo subterrâneo, dos mortos), Seth (senhor do alto), Maat (deusa do equilíbrio, da justiça), Amon (rei dos reis), Anubis (mestre dos sarcafágos, deus dos embalsamadores), Ré (cria o mundo e o mantém vivo), Neftis (protetora dos sarcófagos), Ísis (deusa do amor). Para eles, a vida se estendia para além morte. Para isso, contudo, a alma deveria encontrar o corpo no túmulo, para sua consequente morada eterna. Era preciso conservar o corpo e para isso, havia a técnica da mumificação. Eram retiradas as vísceras, quando então o corpo era imerso em uma solução de carbonato de sódio e em soluções aromáticas. Depois, o corpo era enrolado em panos e só então guardado em seu túmulo. Dentro do sarcófago eram postos joias, frutas, óleos. Mulheres eram pagas para chorar pelos mortos, eram as chamadas carpideiras.
As principais obras de arquitetura egípcia foram templos, pirâmides, mastabas e hipogeus. Quanto à escultura, esfinges, estátuas e sarcófagos merecem nossa atenção. A pintura tinha a função de decoração e representava cenas do dia a dia. Concomitante a essas realizações, os egípcios desenvolveram impressionantes estudos de matemática e astronomia, bem como de medicina.
OS 10 MENORES PAÍSES DO MUNDO
Lista dos 10 menores países em extensão territorial (Área em quilômetros quadrados)
2 - MÔNACO (1,9 km²)
1 - VATICANO (0,44 km²)
Considerado um enclave religioso em Roma, capital da Itália, o menor país do mundo tem cerca de 900 habitantes, que são todos membros da Igreja ou funcionários do clero. A cidade tem seu próprio sistema de telefone, correio, estação de rádio, sistema bancário, farmácias e um batalhão de guardas suíços que cuida da segurança do papa desde 1506. Em compensação, suprimentos como água, comida, eletricidade e gás precisam ser importados da Itália. Para conseguir manter-se, o Vaticano depende das doações de fiéis e da renda do turismo o lugar é um dos pontos mais visitados da Europa.
2 - MÔNACO (1,9 km²)
O principado ocupa uma estreita faixa na costa sul da França e tem fronteiras polêmicas. Algumas das mansões do lugar têm a sala em Mônaco e o quarto na França. De seus 30 mil habitantes, só 5 mil nasceram por lá, os demais são franceses, italianos e ingleses, atraídos pelo glamour desse famoso complexo turístico.
3 - NAURU (21 km²)
3 - NAURU (21 km²)
Essa pequena ilha no Pacífico Sul sobrevive da exportação de guano, um fosfato de cálcio composto pelo coco solidificado de pássaros pré-históricos, que usavam a ilha como banheiro há milhares de anos. Boa parte do mineral, que cobre cerca de 70% da ilha, é trocado por água importada, porque o país não possui nenhum rio ou nascente natural.
4 - TUVALU (26 km²)
4 - TUVALU (26 km²)
Arquipélago do Pacífico Sul que pode sumir por causa da subida no nível do mar, Tuvalu tem solos pobres para a agricultura. Para piorar, o aumento do nível do oceano também contamina a água potável e prejudica as plantações de coco, a maior fonte de renda dos 11 mil habitantes, agravando a dependência de comida importada.
5 - SAN MARINO (61 km²)
5 - SAN MARINO (61 km²)
Segundo a tradição, essa nação, localizada em um pico de calcário na região central da Itália, nasceu no século 4, quando um grupo de cristãos se estabeleceu por lá para escapar da perseguição romana. A partir de 1862, depois da formação das atuais fronteiras da Itália, uma série de tratados confirmou a independência da nação.
6 - LIECHTENSTEIN (160 km²)
6 - LIECHTENSTEIN (160 km²)
O soberano da nação, o príncipe Hans-Adam II, aparece na famosa lista da revista americana Forbes como terceiro governante mais rico. Espremido num território com poucos recursos naturais, Liechtenstein é o país campeão da ecologia: todas as florestas são áreas de proteção ambiental e não há indústrias pesadas por lá.
7 - ILHAS MARSHALL (181 km²)
7 - ILHAS MARSHALL (181 km²)
O arquipélago ganhou fama a partir de 1946, quando os atóis de Bikini e Enewetak foram palco para testes nucleares americanos durante 12 anos. Em 1983, 23 anos depois do início da descontaminação, os Estados Unidos aceitaram pagar indenizações aos habitantes do lugar como compensação pelos danos causados pelas explosões.
8 - SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS (269 km²)
8 - SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS (269 km²)
As duas pequenas ilhas de origem vulcânica foram visitadas por Cristóvão Colombo durante sua segunda viagem para a América, em 1493. Grande parcela da população emigra para outros países em busca de emprego, fazendo com que a remessa de salários obtidos no exterior seja uma das principais fontes de renda do arquipélago.
9 - MALDIVAS (298 km²)
9 - MALDIVAS (298 km²)
Composta por mais de 1 300 ilhas de coral, Maldivas é um dos mais pobres e mais estranhos países do mundo. Só para dar uma ideia, os moradores são campeões mundiais de divórcios. Por lá, só é preciso repetir três vezes a intenção de se separar para que o divórcio seja consumado sem apelação.
10 - MALTA (316 km²)
10 - MALTA (316 km²)
Como os malteses são um dos mais antigos povos católicos do mundo, a vida no arquipélago é fortemente influenciada pela religião: há 365 igrejas nas ilhas, uma para cada dia do ano. O maltês, a língua oficial do país, é uma fusão entre o árabe falado no norte da África e o italiano da Sicília, de onde a ilha fica a apenas 96 quilômetros.
Menores países do mundo em extensão territorial. Comparativo por áreas em quilômetros quadrados (em escala).
08 abril 2014
OS 10 MAIORES PAÍSES DO MUNDO
Lista dos 10 maiores países em extensão territorial (Área em milhões de quilômetros quadrados)
1° - Rússia - 17,10 milhões de km²
Na primeira posição, como maior país do mundo em extensão territorial temos a Rússia, e com tamanho muito expressivo, de 17,10 milhões de km². O país atravessa 2 continentes, a Europa e Ásia. Faz divisa pela extensão total Leste/Oeste com 14 países, sendo estes: Noruega, Bielorrússia, Finlândia, Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Azerbaidjão, Geórgia pelo lado europeu, China, Coreia do Norte, Cazaquistão, e Mongólia pelo lado asiático.
2° - Canadá - 9,98 milhões de km²
A segunda posição entre os 10 maiores países pelo mundo é do Canadá, com a primeira posição referente ao continente americano. O país somente faz fronteira com os EUA. O território em extensão é impressionante, mas a população é considerada pequena, com densidade demográfica muito baixa.
3° - China - 9,59 milhões de km²
A população da China também é igualmente assustadora em quantidade, assim como a extensão do país, com 9,59 milhões de km², ocupando o terceiro lugar entre as maiores nações do mundo. Trata-se da maior população do mundo, e está localizado na Ásia, com divisa envolvendo 14 países. Os países são Cazaquistão, Rússia, Quirguistão, Mongólia, Afeganistão, Tadjiquistão, Índia, Nepal, Paquistão, Laos, Myanmar, Butão, Coreia do Norte e Vietnã.
4° - Estados Unidos - 9,37 milhões de km²
Os EUA, potência mundial, ocupam a quarta posição na seleção dos 10 maiores países. Localizado na América do Norte, permanece atrás apenas do Canadá. Pelo sul, os Estados Unidos fazem fronteira com México. A área mencionada referente aos EUA já inclui os territórios do Alasca e Hawaii, que não se encontram anexados.
5° - Brasil - 8,51 milhões de km²
O Brasil é o maior país da América do Sul, e ocupa o quinto lugar entre os 10 maiores países do mundo. É ainda o terceiro maior das Américas, e a característica especial do Brasil é fazer fronteira com quase todos os países da América do Sul, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Bolívia, Suriname, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa. As exceções são Equador e Chile.
6°- Austrália - 7,69 milhões de km²
A Austrália é considerada ilha e massa continental da Oceania, muito distante da posição anterior da Índia nessa seleção dos 10 maiores países pelo globo; a Austrália apresenta marca de 7,69 milhões de km² em extensão. A Austrália não faz divisa terrestre com outra nação, mas alguns países são próximos como Nova Zelândia, e Ilha de Nova Caledônia.
7° - Índia - 3,29 milhões de km²
A população da Índia também é enorme, e o país ocupa o sétimo lugar entre os maiores países pelo mundo. A densidade geográfica se resume em torno de 310 hab./km², muito alta. A Índia faz fronteira com China, Nepal, Paquistão, Bangladesh, Myanmar, Butão, e também com Sri Lanka, ilha ao sul do país.
8° - Argentina - 2,78 milhões de km²
Ocupa a oitava posição nesta seleção, fazendo fronteira com 5 países: Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai. A Argentina representa o segundo maior país na América do Sul, e ainda o quarto das Américas.
9° - Cazaquistão - 2,72 milhões de km²
São 2,72 milhões de km² para a nona posição entre os maiores países, com o Cazaquistão. Já pertenceu à antiga União Soviética, e está na Ásia, com pequena parte europeia. O Cazaquistão é o quarto maior país no continente asiático, com fronteira com China e Rússia, Quirguistão, Uzbequistão e Turcomenistão.
10° - Argélia - 2,38 milhões de km²
A Argélia é localizada ao norte da África, esta denominada o maior continente. O país ocupa a décima posição entre os maiores do mundo, e faz divisa com sete outros países, que são Saara Ocidental, Marrocos, Tunísia, Líbia, Mali, Níger e Mauritânia.
Maiores países do mundo em extensão territorial. Comparativo por áreas em milhões de quilômetros quadrados (em escala).
1° - Rússia - 17,10 milhões de km²
Na primeira posição, como maior país do mundo em extensão territorial temos a Rússia, e com tamanho muito expressivo, de 17,10 milhões de km². O país atravessa 2 continentes, a Europa e Ásia. Faz divisa pela extensão total Leste/Oeste com 14 países, sendo estes: Noruega, Bielorrússia, Finlândia, Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Azerbaidjão, Geórgia pelo lado europeu, China, Coreia do Norte, Cazaquistão, e Mongólia pelo lado asiático.
2° - Canadá - 9,98 milhões de km²
A segunda posição entre os 10 maiores países pelo mundo é do Canadá, com a primeira posição referente ao continente americano. O país somente faz fronteira com os EUA. O território em extensão é impressionante, mas a população é considerada pequena, com densidade demográfica muito baixa.
3° - China - 9,59 milhões de km²
A população da China também é igualmente assustadora em quantidade, assim como a extensão do país, com 9,59 milhões de km², ocupando o terceiro lugar entre as maiores nações do mundo. Trata-se da maior população do mundo, e está localizado na Ásia, com divisa envolvendo 14 países. Os países são Cazaquistão, Rússia, Quirguistão, Mongólia, Afeganistão, Tadjiquistão, Índia, Nepal, Paquistão, Laos, Myanmar, Butão, Coreia do Norte e Vietnã.
4° - Estados Unidos - 9,37 milhões de km²
Os EUA, potência mundial, ocupam a quarta posição na seleção dos 10 maiores países. Localizado na América do Norte, permanece atrás apenas do Canadá. Pelo sul, os Estados Unidos fazem fronteira com México. A área mencionada referente aos EUA já inclui os territórios do Alasca e Hawaii, que não se encontram anexados.
5° - Brasil - 8,51 milhões de km²
O Brasil é o maior país da América do Sul, e ocupa o quinto lugar entre os 10 maiores países do mundo. É ainda o terceiro maior das Américas, e a característica especial do Brasil é fazer fronteira com quase todos os países da América do Sul, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Bolívia, Suriname, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa. As exceções são Equador e Chile.
6°- Austrália - 7,69 milhões de km²
A Austrália é considerada ilha e massa continental da Oceania, muito distante da posição anterior da Índia nessa seleção dos 10 maiores países pelo globo; a Austrália apresenta marca de 7,69 milhões de km² em extensão. A Austrália não faz divisa terrestre com outra nação, mas alguns países são próximos como Nova Zelândia, e Ilha de Nova Caledônia.
7° - Índia - 3,29 milhões de km²
A população da Índia também é enorme, e o país ocupa o sétimo lugar entre os maiores países pelo mundo. A densidade geográfica se resume em torno de 310 hab./km², muito alta. A Índia faz fronteira com China, Nepal, Paquistão, Bangladesh, Myanmar, Butão, e também com Sri Lanka, ilha ao sul do país.
8° - Argentina - 2,78 milhões de km²
Ocupa a oitava posição nesta seleção, fazendo fronteira com 5 países: Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai. A Argentina representa o segundo maior país na América do Sul, e ainda o quarto das Américas.
9° - Cazaquistão - 2,72 milhões de km²
São 2,72 milhões de km² para a nona posição entre os maiores países, com o Cazaquistão. Já pertenceu à antiga União Soviética, e está na Ásia, com pequena parte europeia. O Cazaquistão é o quarto maior país no continente asiático, com fronteira com China e Rússia, Quirguistão, Uzbequistão e Turcomenistão.
10° - Argélia - 2,38 milhões de km²
A Argélia é localizada ao norte da África, esta denominada o maior continente. O país ocupa a décima posição entre os maiores do mundo, e faz divisa com sete outros países, que são Saara Ocidental, Marrocos, Tunísia, Líbia, Mali, Níger e Mauritânia.
Maiores países do mundo em extensão territorial. Comparativo por áreas em milhões de quilômetros quadrados (em escala).
COLAPSO DA CIVILIZAÇÃO?
Será que estamos próximos do nosso apagar das luzes?
Um novo trabalho recém-produzido por um trio de cientistas nos Estados Unidos, com financiamento parcial da Nasa, está causando imensa controvérsia. Ele sugere que a civilização moderna pode estar à beira de um colapso, da qual pode até não se recuperar mais.
Um novo trabalho recém-produzido por um trio de cientistas nos Estados Unidos, com financiamento parcial da Nasa, está causando imensa controvérsia. Ele sugere que a civilização moderna pode estar à beira de um colapso, da qual pode até não se recuperar mais.
Resquícios do antigo Império Romano na atual Roma, Itália (foto tirada por mim em 2010).
Assustou? Calma, não tire suas conclusões tão depressa. Primeiro vamos entender o que eles dizem e depois passamos a dissipar ao menos parte do pessimismo.
O artigo foi produzido por Safa Motesharrei, matemático da Universidade de Maryland, sua colega Eugenia Kalnay, climatologista da mesma instituição, e Jorge Rivas, cientista político da Universidade de Minnesota. O trio criou um modelo matemático que tenta compreender o fenômeno genérico do colapso de civilizações.
RETROSPECTO DESANIMADOR
A história nos ensina como emergem e naufragam grandes impérios e culturas, e cada um desses colapsos tem razões muito específicas. No caso do Império Romano, por exemplo, temos o surgimento do cristianismo e as invasões bárbaras como causas preponderantes. Entre as civilizações da América pré-colombiana, há a chegada dos europeus ao continente, tecnologicamente superiores. Isso sem falar em sucessivas ascensões e quedas de civilizações em lugares como a Grécia, o Egito, a Mesopotâmia, a Índia e a China. Uma coisa que não faltou a nenhuma dessas sociedades foi um conjunto de causas bem definidas e historicamente reconhecidas que levaram à catástrofe.
Ou seja, civilizações parecem ser fenômenos transitórios, sejam quais forem as razões de seu colapso. Por conta desse insistente e incômodo desfecho, os pesquisadores liderados por Motesharrei começaram a desconfiar que, além de causas particulares delineadas pelos processos históricos, houvesse um mecanismo básico capaz de explicar o porquê de todas as civilizações em algum momento decaírem.
Assustou? Calma, não tire suas conclusões tão depressa. Primeiro vamos entender o que eles dizem e depois passamos a dissipar ao menos parte do pessimismo.
O artigo foi produzido por Safa Motesharrei, matemático da Universidade de Maryland, sua colega Eugenia Kalnay, climatologista da mesma instituição, e Jorge Rivas, cientista político da Universidade de Minnesota. O trio criou um modelo matemático que tenta compreender o fenômeno genérico do colapso de civilizações.
RETROSPECTO DESANIMADOR
A história nos ensina como emergem e naufragam grandes impérios e culturas, e cada um desses colapsos tem razões muito específicas. No caso do Império Romano, por exemplo, temos o surgimento do cristianismo e as invasões bárbaras como causas preponderantes. Entre as civilizações da América pré-colombiana, há a chegada dos europeus ao continente, tecnologicamente superiores. Isso sem falar em sucessivas ascensões e quedas de civilizações em lugares como a Grécia, o Egito, a Mesopotâmia, a Índia e a China. Uma coisa que não faltou a nenhuma dessas sociedades foi um conjunto de causas bem definidas e historicamente reconhecidas que levaram à catástrofe.
Ou seja, civilizações parecem ser fenômenos transitórios, sejam quais forem as razões de seu colapso. Por conta desse insistente e incômodo desfecho, os pesquisadores liderados por Motesharrei começaram a desconfiar que, além de causas particulares delineadas pelos processos históricos, houvesse um mecanismo básico capaz de explicar o porquê de todas as civilizações em algum momento decaírem.
Ascensão e queda de civilizações, do livro "O Ponto de Mutação" de Fritjof Capra (Editora Cultrix).
Eles então partiram para o desenho de seu modelo matemático, chamado de HANDY (acrônimo em inglês para Dinâmica Humana e da Natureza). É basicamente uma tentativa de reduzir uma civilização a um conjunto pequeno de parâmetros, divididos em duas categorias: população e recursos.
No caso da população, uma divisão simples de classes, entre ricos e pobres. Convenhamos: toda civilização que até hoje habitou a superfície da Terra — inclusive as supostamente socialistas — tinha uma elite e um povão. Parece fazer sentido partir desse pressuposto, portanto.
No caso dos recursos, eles combinaram numa única unidade de medida, o eco-dólar, a grana — que basicamente diferencia ricos e pobres — e a disponibilidade de recursos naturais (entre renováveis e não-renováveis).
Combinando as duas coisas em equações dinâmicas, eles rodaram simulações de computador, avaliando o desempenho de inúmeras civilizações fictícias. E descobriram o que talvez soe meio óbvio, diante dos fatos históricos: a imensa maioria das civilizações não-igualitárias, ou seja, divididas entre elite e povão, cedo ou tarde entra em colapso.
Segundo a simulação, o caminho que leva ao precipício pode ter duas bases: escassez de mão-de-obra e escassez de recursos. No primeiro caso, o processo se desenrola quando cria-se um abismo tão grande entre ricos e pobres que, para manter os primeiros, os segundos morrem de fome. “Que comam brioches”, diria uma certa figura famosa pouco antes de um colapso igualmente célebre. E não sem motivo. Com o povão morrendo de fome, quem carrega o piano para os belezocas da elite? Sem quem realize os trabalhos exigidos para a manutenção da civilização, o dinheiro de nada vale, e no fim das contas a elite também se ferra. Fim da linha.
No segundo caso — colapso por falta de recursos –, o problema é ainda mais óbvio. Mesmo que não haja grande desigualdade social, se não há natureza suficiente para manter todo mundo, a coisa degringola. Esse aspecto é interessante porque mostra que mesmo uma sociedade ideal — igualitária — sofrerá um colapso se não houver como manter sua população por tempo indefinido.
Entra em cena aquela palavrinha mágica dos ambientalistas: “sustentabilidade”. É aquele negócio de que, se o mundo inteiro, com seus 7 bilhões de habitantes, resolver consumir como um americano médio, o planeta Terra não vai dar nem pro começo. Alguns mais pessimistas dizem que já estamos no momento consumindo mais do que o planeta pode nos dar e que o desequilíbrio criado pela atividade humana só pode mesmo terminar num colapso retumbante.
Certo. Convenhamos, pode muito bem ser esse o nosso destino, e se bobear não vai demorar até que o encontremos. Embora os autores do trabalho não digam com todas as letras que o nosso nome já está numa lápide, seu artigo aponta que esse seria um desfecho mais do que possível. Provável talvez seja a palavra exata.
AS BOAS NOTÍCIAS
Calma, não é o fim do mundo. Uma coisa que o modelo também mostra é que existe caminho para a salvação. Com as intervenções certas, as simulações mostram que é possível impedir uma civilização de ir para a cova.
“O colapso pode ser evitado, e a população pode atingir um estado estacionário em sua capacidade de porte máxima se a taxa de depleção da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma justa”, afirmam os cientistas em seu artigo.
Trocando em miúdos: se aceitarmos não ter mais gente na Terra do que cabe, não explorarmos demais uma parte da população em favor de outra e não detonarmos os recursos naturais todos de uma vez, a civilização pode não colapsar e permanecer saudável.
Díficil? Talvez. Mas vejo indícios de que estamos no caminho certo. Sem querer soar excessivamente otimista, é fato que os níveis de desigualdade têm caído em termos globais (ainda que localmente ainda vejamos vários abismos). E, se ainda não somos todos obcecados com sustentabilidade, pelo menos é uma palavra que já ouvimos com frequência suficiente para nos darmos conta dessa preocupação. É decerto o começo de um começo de uma solução.
Ademais, cabe lembrar que o modelo elaborado pelo trio de cientistas dos Estados Unidos é uma versão bem simplificada de um sistema muito complexo. Por mais que eles aleguem que o HANDY explica o desaparecimento de diversas civilizações que já colapsaram, existem algumas coisas que nos separam de todos os povos da Terra que nos precederam.
Em primeiro lugar, já somos a essa altura uma sociedade planetária. A internet liga o mundo inteiro numa aldeia global e a informação já não se perde mais com facilidade, como na época em que queimaram a Biblioteca de Alexandria. Difícil regredirmos a algo como uma Nova Idade Média, por mais que soframos as penas econômicas e ecológicas de ter uma civilização aloprada.
Em segundo lugar, já não estamos mais limitados a um único planeta. Fala-se em sustentabilidade e uso racional da natureza, mas em algumas décadas certamente estaremos explorando recursos naturais em outros objetos celestes. Em um século ou dois, teremos colônias na Lua e em Marte. O espaço é a saída óbvia para o crescimento continuado de nossa civilização. E parece-me mais provável que ela opte por essa rota do que simplesmente se resigne ao fracasso. Nossa espécie não gosta de perder.
Por essas razões todas, não consigo nos considerar um caso perdido. As soluções existem, e até as modelagens mais elementares da evolução de civilizações, como a HANDY, demonstram isso. O intelecto humano está aí para vencer desafios como esse. Se conseguirmos administrar nossa ganância, temos tudo para chegar lá.
Não custa lembrar que essa está longe de ser a primeira vez que alguém sugere que a civilização moderna já era. Das previsões pessimistas de Thomas Malthus no século 18 ao Relógio do Juízo Final mantido desde 1946 pelos cientistas atômicos. Eles nos alertam para problemas reais e nos ajudam a não errar. Motesharrei e seus colegas acabam de nos dar uma contribuição importante nesse sentido.
Eles então partiram para o desenho de seu modelo matemático, chamado de HANDY (acrônimo em inglês para Dinâmica Humana e da Natureza). É basicamente uma tentativa de reduzir uma civilização a um conjunto pequeno de parâmetros, divididos em duas categorias: população e recursos.
No caso da população, uma divisão simples de classes, entre ricos e pobres. Convenhamos: toda civilização que até hoje habitou a superfície da Terra — inclusive as supostamente socialistas — tinha uma elite e um povão. Parece fazer sentido partir desse pressuposto, portanto.
No caso dos recursos, eles combinaram numa única unidade de medida, o eco-dólar, a grana — que basicamente diferencia ricos e pobres — e a disponibilidade de recursos naturais (entre renováveis e não-renováveis).
Combinando as duas coisas em equações dinâmicas, eles rodaram simulações de computador, avaliando o desempenho de inúmeras civilizações fictícias. E descobriram o que talvez soe meio óbvio, diante dos fatos históricos: a imensa maioria das civilizações não-igualitárias, ou seja, divididas entre elite e povão, cedo ou tarde entra em colapso.
Segundo a simulação, o caminho que leva ao precipício pode ter duas bases: escassez de mão-de-obra e escassez de recursos. No primeiro caso, o processo se desenrola quando cria-se um abismo tão grande entre ricos e pobres que, para manter os primeiros, os segundos morrem de fome. “Que comam brioches”, diria uma certa figura famosa pouco antes de um colapso igualmente célebre. E não sem motivo. Com o povão morrendo de fome, quem carrega o piano para os belezocas da elite? Sem quem realize os trabalhos exigidos para a manutenção da civilização, o dinheiro de nada vale, e no fim das contas a elite também se ferra. Fim da linha.
No segundo caso — colapso por falta de recursos –, o problema é ainda mais óbvio. Mesmo que não haja grande desigualdade social, se não há natureza suficiente para manter todo mundo, a coisa degringola. Esse aspecto é interessante porque mostra que mesmo uma sociedade ideal — igualitária — sofrerá um colapso se não houver como manter sua população por tempo indefinido.
Entra em cena aquela palavrinha mágica dos ambientalistas: “sustentabilidade”. É aquele negócio de que, se o mundo inteiro, com seus 7 bilhões de habitantes, resolver consumir como um americano médio, o planeta Terra não vai dar nem pro começo. Alguns mais pessimistas dizem que já estamos no momento consumindo mais do que o planeta pode nos dar e que o desequilíbrio criado pela atividade humana só pode mesmo terminar num colapso retumbante.
Certo. Convenhamos, pode muito bem ser esse o nosso destino, e se bobear não vai demorar até que o encontremos. Embora os autores do trabalho não digam com todas as letras que o nosso nome já está numa lápide, seu artigo aponta que esse seria um desfecho mais do que possível. Provável talvez seja a palavra exata.
AS BOAS NOTÍCIAS
Calma, não é o fim do mundo. Uma coisa que o modelo também mostra é que existe caminho para a salvação. Com as intervenções certas, as simulações mostram que é possível impedir uma civilização de ir para a cova.
“O colapso pode ser evitado, e a população pode atingir um estado estacionário em sua capacidade de porte máxima se a taxa de depleção da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma justa”, afirmam os cientistas em seu artigo.
Trocando em miúdos: se aceitarmos não ter mais gente na Terra do que cabe, não explorarmos demais uma parte da população em favor de outra e não detonarmos os recursos naturais todos de uma vez, a civilização pode não colapsar e permanecer saudável.
Díficil? Talvez. Mas vejo indícios de que estamos no caminho certo. Sem querer soar excessivamente otimista, é fato que os níveis de desigualdade têm caído em termos globais (ainda que localmente ainda vejamos vários abismos). E, se ainda não somos todos obcecados com sustentabilidade, pelo menos é uma palavra que já ouvimos com frequência suficiente para nos darmos conta dessa preocupação. É decerto o começo de um começo de uma solução.
Ademais, cabe lembrar que o modelo elaborado pelo trio de cientistas dos Estados Unidos é uma versão bem simplificada de um sistema muito complexo. Por mais que eles aleguem que o HANDY explica o desaparecimento de diversas civilizações que já colapsaram, existem algumas coisas que nos separam de todos os povos da Terra que nos precederam.
Em primeiro lugar, já somos a essa altura uma sociedade planetária. A internet liga o mundo inteiro numa aldeia global e a informação já não se perde mais com facilidade, como na época em que queimaram a Biblioteca de Alexandria. Difícil regredirmos a algo como uma Nova Idade Média, por mais que soframos as penas econômicas e ecológicas de ter uma civilização aloprada.
Em segundo lugar, já não estamos mais limitados a um único planeta. Fala-se em sustentabilidade e uso racional da natureza, mas em algumas décadas certamente estaremos explorando recursos naturais em outros objetos celestes. Em um século ou dois, teremos colônias na Lua e em Marte. O espaço é a saída óbvia para o crescimento continuado de nossa civilização. E parece-me mais provável que ela opte por essa rota do que simplesmente se resigne ao fracasso. Nossa espécie não gosta de perder.
Por essas razões todas, não consigo nos considerar um caso perdido. As soluções existem, e até as modelagens mais elementares da evolução de civilizações, como a HANDY, demonstram isso. O intelecto humano está aí para vencer desafios como esse. Se conseguirmos administrar nossa ganância, temos tudo para chegar lá.
Não custa lembrar que essa está longe de ser a primeira vez que alguém sugere que a civilização moderna já era. Das previsões pessimistas de Thomas Malthus no século 18 ao Relógio do Juízo Final mantido desde 1946 pelos cientistas atômicos. Eles nos alertam para problemas reais e nos ajudam a não errar. Motesharrei e seus colegas acabam de nos dar uma contribuição importante nesse sentido.
ANTÁRTIDA
Superfície
Com uma área calculada de cerca de 14 milhões de km² no verão, a superfície da Antártida cresce no inverno e é coberta de gelo durante o ano todo. As exceções a Península Antártida, onde fica boa parte das estações científicas internacionais, e os vales secos da Terra Vitória, onde não chove há no mínimo 2 milhões de anos.
Antártida.
Camada de Gelo – Contém 70% da água doce e 90% das geleiras do planeta.
Espessura Média – 2 km
Volume de água – 30 milhões de km³
Clima
É o lugar mais frio do mundo. Mesmo no verão, as temperaturas máximas costumam ficar abaixo de 0ºC. A mínima registrada foi de -126°C. O Polo Sul é mais frio que o norte devido às grandes altitudes e as tempestades de neve.
Expedições à Antártida
Em 14 de dezembro de 1911, junto com uma equipe de 4 experientes expedicionários, ele foi o primeiro homem a atingir o Polo Sul. Norueguês, ele sempre sonhou com a conquista do Polo Norte. Mas depois que Robert Perary declarou ter realizado o feito, Amundsen decidiu partir para o Polo Sul. Foi ele também quem provou que o Polo Magnético não é um ponto fixo, além de participar da 1ª expedição que passou um inverno na Antártida.
Roald Amundsen (1872-1928) e Robert Scott (1868-1912).
Era um oficial da Marinha britânica e que comandou a 2ª expedição a atingir o Polo Sul, em 17 de janeiro de 1912. Ele e sua equipe não sabiam do sucesso de Amundsen e foram surpreendidos pela bandeira do norueguês fincada no Polo. Na volta, os 5 homens foram castigados pelo tempo ruim e com o fim dos suprimentos, morreram de fome e frio. Deixaram relatos que foram descobertos no verão seguinte.
Sir Ernest Shackieton (1874-1922).
Ele não foi o 1º a conquistar o Polo Sul, mas chegou bem perto. Sua expedição que durou de 1907 a 1909, esteve a 156 km do local, mas teve de retornar. Em 1914, ele comandou uma nova expedição com a intenção de ser o 1º a cruzar o território antártico, mas em 1917 seu barco afundou e ele remou mais de 800 milhas pelo mais tempestuoso mar da Terra até a Geórgia do Sul, em busca de socorro para seus homens.
Polos
O Polo Sul é o extremo final do eixo de rotação da Terra. O Polo Magnético é para onde convergem as linhas de força magnética do planeta. Ele se move cerca de 5 km por ano.
O Polo Geomagnético é teórico e marca o ponto mais austral do campo geomagnético da Terra; ele também se move.
O Polo de Relativa Inacessibilidade é o que está mais distante da costa em todas as direções.
Depois de várias disputas de terra geladas, em 1961, o Tratado da Antártida internacionalizou o continente e estabeleceu que somente poderiam ser feitas pesquisas com fins pacíficos na região. Atualmente 27 países mantêm bases de estudos lá. A do Brasil, chamada Comandante Ferraz, fica na Ilha Rei George, nas Ilhas Shetland do Sul. Os Estados Unidos mantêm desde 1956 a base Amundsen-Scott no Polo Sul, no centro do continente.
Com uma área calculada de cerca de 14 milhões de km² no verão, a superfície da Antártida cresce no inverno e é coberta de gelo durante o ano todo. As exceções a Península Antártida, onde fica boa parte das estações científicas internacionais, e os vales secos da Terra Vitória, onde não chove há no mínimo 2 milhões de anos.
Antártida.
Camada de Gelo – Contém 70% da água doce e 90% das geleiras do planeta.
Espessura Média – 2 km
Volume de água – 30 milhões de km³
Clima
É o lugar mais frio do mundo. Mesmo no verão, as temperaturas máximas costumam ficar abaixo de 0ºC. A mínima registrada foi de -126°C. O Polo Sul é mais frio que o norte devido às grandes altitudes e as tempestades de neve.
Expedições à Antártida
Em 14 de dezembro de 1911, junto com uma equipe de 4 experientes expedicionários, ele foi o primeiro homem a atingir o Polo Sul. Norueguês, ele sempre sonhou com a conquista do Polo Norte. Mas depois que Robert Perary declarou ter realizado o feito, Amundsen decidiu partir para o Polo Sul. Foi ele também quem provou que o Polo Magnético não é um ponto fixo, além de participar da 1ª expedição que passou um inverno na Antártida.
Era um oficial da Marinha britânica e que comandou a 2ª expedição a atingir o Polo Sul, em 17 de janeiro de 1912. Ele e sua equipe não sabiam do sucesso de Amundsen e foram surpreendidos pela bandeira do norueguês fincada no Polo. Na volta, os 5 homens foram castigados pelo tempo ruim e com o fim dos suprimentos, morreram de fome e frio. Deixaram relatos que foram descobertos no verão seguinte.
Sir Ernest Shackieton (1874-1922).
Ele não foi o 1º a conquistar o Polo Sul, mas chegou bem perto. Sua expedição que durou de 1907 a 1909, esteve a 156 km do local, mas teve de retornar. Em 1914, ele comandou uma nova expedição com a intenção de ser o 1º a cruzar o território antártico, mas em 1917 seu barco afundou e ele remou mais de 800 milhas pelo mais tempestuoso mar da Terra até a Geórgia do Sul, em busca de socorro para seus homens.
Polos
O Polo Sul é o extremo final do eixo de rotação da Terra. O Polo Magnético é para onde convergem as linhas de força magnética do planeta. Ele se move cerca de 5 km por ano.
O Polo Geomagnético é teórico e marca o ponto mais austral do campo geomagnético da Terra; ele também se move.
O Polo de Relativa Inacessibilidade é o que está mais distante da costa em todas as direções.
Depois de várias disputas de terra geladas, em 1961, o Tratado da Antártida internacionalizou o continente e estabeleceu que somente poderiam ser feitas pesquisas com fins pacíficos na região. Atualmente 27 países mantêm bases de estudos lá. A do Brasil, chamada Comandante Ferraz, fica na Ilha Rei George, nas Ilhas Shetland do Sul. Os Estados Unidos mantêm desde 1956 a base Amundsen-Scott no Polo Sul, no centro do continente.
04 julho 2013
TIBETE
O Tibete (em tibetano: Wylie: bod, AFI: [pʰø̀ʔ]; 西藏; pinyin: Xī Zàng) é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira do Himalaia. É habitada pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4.900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo" ("the roof of the world").
A UNESCO e a Encyclopædia Britannica consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações o veem como parte do Sul Asiático.
Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de Avalokiteśvara - Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano - o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.
Em 1913 o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.
Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete (ver mapa à direita), e de qual seria sua exata área e população.
Nomes
Os nomes e definições referentes ao Tibete estão carregados de simbolismo linguístico e politico.
O endônimo (ou 'autônimo') moderno no tibetano padrão Bod (བོད་) significa "Tibete" ou "Planalto Tibetano", embora originalmente se referisse apenas à região central de "Ü-Tsang". A pronúncia padrão de Bod, AFI: [pʰø̀ʔ], costuma ser transcrita como Bhö ou Phö. Alguns acadêmicos acreditam que a primeira referência escrita a Bod estaria no antigo povo dos "Bautai", registrado no Périplo do Mar Eritreu (século I) e na Geographia, de Ptolomeu (século II).
Os dois exônimos para o Tibete no mandarim padrão são os clássicos Tǔbō (土蕃) ou Tǔfān (吐蕃) e o moderno Xīzàng (西藏), que designa especificamente a Região Autônoma do Tibete. Tubo ou Tufan, antigos nomes para o Tibete, foram primeiro transliterados para o chinês como 土番 no século VII (Li Tai) e como 吐蕃 no século X (Livro de Tang, que descreveu a chegada de 608-609 emissários do rei tibetano Namri Songtsen ao Imperador Yang de Sui). No chinês médio, falado naquele período, a pronúncia de Tǔbō ou Tǔfān foi reconstruída (por Bernhard Karlgren) como T'uopuâ e T'uop'i̭wɐn, respectivamente. Xizang (西藏) foi um termo cunhado durante o período da Dinastia Qing, do Imperador Jiaqing (r. 1796–1820). A República Popular da China considera equivalentes os termos Xīzàng e Xīzàng Zìzhìqū (西藏自治区, "Região Autônoma do Tibete").
O termo ocidental Tibet ou Thibet provavelmente seria derivado do árabe Tibat ou Tobatt (طيبة، توبات), embora não exista consenso acerca da sua etimologia exata; a maior parte das fontes propõe que viria do tibetano Stod-bod (pronunciado tö-bhöt), "Alto Tibete", enquanto outros sugerem que viria do turcomano Töbäd, "As Alturas" (plural de töbän), e alguns poucos favorecem a tese de uma origem no chinês Tǔbō ou Tǔfān.
Língua tibetana
A língua tibetana é falada em todo o vasto planalto tibetano, no Butão, em partes do Nepal e no norte da Índia (como em Sikkim). É, normalmente, classificada como uma língua tibeto-birmanesa, da família das línguas sino-tibetanas. A língua tibetana inclui numerosos dialetos regionais, que, em geral, são inteligíveis entre si.
A diferenciação entre o tibetano e outras línguas himalaias são, muitas vezes, indefinidas. Em geral, os dialetos da parte central do Tibete, como o lassa, o kham, o amdo e outras áreas próximas, são considerados dialetos tibetanos, enquanto outras, como o dzonga, o siquimês, a língua sherpa e a língua ladakhi são consideradas separadas por razões políticas. Tendo em vista esse entendimento dos dialetos e formas do tibetano, o tibetano padrão é falado por cerca de 6.000.000 de pessoas no planalto tibetano, bem como por mais de 150.000 falantes em exílio na Índia e em outros países.
A língua tibetana possui sua própria escrita, que deriva da escrita devanágari.
Política
A "Administração Central Tibetana" (ACT), oficialmente a "Administração Central Tibetana de Sua Santidade o Dalai Lama", é um governo em exílio encabeçado por Tenzin Gyatso, o décimo-quarto Dalai Lama, que reclama ser o governo legítimo por direito do Tibete. É comum ser chamado de Governo Tibetano no Exílio.
Geografia
O Tibete está localizado no Planalto Tibetano, a região mais alta do mundo. A maior parte da cadeia de montanha do Himalaia encontra-se no Tibete. Seu pico mais conhecido, o Monte Everest, se encontra na fronteira entre Nepal e Tibete. A altitude média é de cerca de 3.000 metros no sul e 4.500 metros no norte.
Tibete histórico.
A atmosfera é severamente seca por nove meses do ano e o índice de queda de neve é extremamente baixo devido às massas de ar seco que chegam na região.
O Tibete histórico consiste de diversas regiões:
Lago Yamdrok tso.
Na fronteira com a Índia, a região popularmente chamada entre os chineses como "Sul tibetano" é reivindicada pela República Popular da China e administrada pela Índia através do estado de Arunachal Pradesh.
Montanhas nevadas no Tibete.
Diversos rios têm suas nascentes no Planalto Tibetano, principalmente na atual província de Qinghai, incluindo:
Economia
Em 2006, o Produto Interno Bruto(PIB) foi previsto para atingir 29 bilhões de yuans, contra menos de 12 bilhões de yuans em 2000.
A rápida expansão da economia tibetana resulta do investimento, consumo e comércio exterior. Em 2006, o valor do investimento nos ativos fixos do Tibet superou 23 bilhões de RMB. O consumo aumentou mais nos setores turístico, automobilístico, habitação e lazer. Além disso, a abertura ao tráfego da ferrovia Qinghai-Tibet e do aeroporto também contribuíram para o crescimento de comércio exterior do Tibet.
Arte
A arte tibetana é primeiramente e fundalmentalmente uma forma de arte sacra, refletindo a forte influência do Budismo tibetano nessas culturas.
Música
A música do Tibete reflete o património cultural da região Trans-Himalaiana, centrada no Tibete, mas também popularizada onde os grupos étnicos do Tibete são encontrados, como na Índia, Butão, Nepal e outros países. A música tibetana é principalmente religiosa, refletindo a profunda influência do budismo tibetano sobre a cultura do país.
Um das tradições musicais no Tibete existe desde o século XII, é a tradição Lama Mani que narra parábolas budistas. Através de contadores de história, que viajavam de vilarejo em vilarejo, os ensinamento budistas eram escutados e visualizados junto com pinturas. Num país que não há jornais ou outros meios de comunicação essa forma de expressão musical possibilita levar a informação para as massas populares.
A música tibetana está sempre presente nas cerimonias budistas. Esses rituais de oração utilizam de instrumentos como sinos, pratos, dungchen, címbalos, tambores e a entoação de mantras e textos sagrados, que são recitados de forma ressonante e com sons graves.
TIBETE:
- Capital: Lhasa;
- Área: 1.228.400 km²;
- População (2009): 2.910.000 hab.;
- Densidade: 2,2 hab/km².
A UNESCO e a Encyclopædia Britannica consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações o veem como parte do Sul Asiático.
Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de Avalokiteśvara - Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano - o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.
Em 1913 o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.
Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete (ver mapa à direita), e de qual seria sua exata área e população.
Nomes
Os nomes e definições referentes ao Tibete estão carregados de simbolismo linguístico e politico.
A cordilheira do Himalaia, ao sul do Planalto Tibetano.
O endônimo (ou 'autônimo') moderno no tibetano padrão Bod (བོད་) significa "Tibete" ou "Planalto Tibetano", embora originalmente se referisse apenas à região central de "Ü-Tsang". A pronúncia padrão de Bod, AFI: [pʰø̀ʔ], costuma ser transcrita como Bhö ou Phö. Alguns acadêmicos acreditam que a primeira referência escrita a Bod estaria no antigo povo dos "Bautai", registrado no Périplo do Mar Eritreu (século I) e na Geographia, de Ptolomeu (século II).
Os dois exônimos para o Tibete no mandarim padrão são os clássicos Tǔbō (土蕃) ou Tǔfān (吐蕃) e o moderno Xīzàng (西藏), que designa especificamente a Região Autônoma do Tibete. Tubo ou Tufan, antigos nomes para o Tibete, foram primeiro transliterados para o chinês como 土番 no século VII (Li Tai) e como 吐蕃 no século X (Livro de Tang, que descreveu a chegada de 608-609 emissários do rei tibetano Namri Songtsen ao Imperador Yang de Sui). No chinês médio, falado naquele período, a pronúncia de Tǔbō ou Tǔfān foi reconstruída (por Bernhard Karlgren) como T'uopuâ e T'uop'i̭wɐn, respectivamente. Xizang (西藏) foi um termo cunhado durante o período da Dinastia Qing, do Imperador Jiaqing (r. 1796–1820). A República Popular da China considera equivalentes os termos Xīzàng e Xīzàng Zìzhìqū (西藏自治区, "Região Autônoma do Tibete").
O termo ocidental Tibet ou Thibet provavelmente seria derivado do árabe Tibat ou Tobatt (طيبة، توبات), embora não exista consenso acerca da sua etimologia exata; a maior parte das fontes propõe que viria do tibetano Stod-bod (pronunciado tö-bhöt), "Alto Tibete", enquanto outros sugerem que viria do turcomano Töbäd, "As Alturas" (plural de töbän), e alguns poucos favorecem a tese de uma origem no chinês Tǔbō ou Tǔfān.
Língua tibetana
A língua tibetana é falada em todo o vasto planalto tibetano, no Butão, em partes do Nepal e no norte da Índia (como em Sikkim). É, normalmente, classificada como uma língua tibeto-birmanesa, da família das línguas sino-tibetanas. A língua tibetana inclui numerosos dialetos regionais, que, em geral, são inteligíveis entre si.
A diferenciação entre o tibetano e outras línguas himalaias são, muitas vezes, indefinidas. Em geral, os dialetos da parte central do Tibete, como o lassa, o kham, o amdo e outras áreas próximas, são considerados dialetos tibetanos, enquanto outras, como o dzonga, o siquimês, a língua sherpa e a língua ladakhi são consideradas separadas por razões políticas. Tendo em vista esse entendimento dos dialetos e formas do tibetano, o tibetano padrão é falado por cerca de 6.000.000 de pessoas no planalto tibetano, bem como por mais de 150.000 falantes em exílio na Índia e em outros países.
A língua tibetana possui sua própria escrita, que deriva da escrita devanágari.
Política
A "Administração Central Tibetana" (ACT), oficialmente a "Administração Central Tibetana de Sua Santidade o Dalai Lama", é um governo em exílio encabeçado por Tenzin Gyatso, o décimo-quarto Dalai Lama, que reclama ser o governo legítimo por direito do Tibete. É comum ser chamado de Governo Tibetano no Exílio.
Geografia
O Tibete está localizado no Planalto Tibetano, a região mais alta do mundo. A maior parte da cadeia de montanha do Himalaia encontra-se no Tibete. Seu pico mais conhecido, o Monte Everest, se encontra na fronteira entre Nepal e Tibete. A altitude média é de cerca de 3.000 metros no sul e 4.500 metros no norte.
Tibete histórico.
A atmosfera é severamente seca por nove meses do ano e o índice de queda de neve é extremamente baixo devido às massas de ar seco que chegam na região.
O Tibete histórico consiste de diversas regiões:
- Amdo (A mdo) no nordeste, anexado pela China às províncias de Qinghai, Gansu e Sichuan;
- Kham (Khams) no leste, divisa entre Sichuan, norte de Yunnan e Qinghai. Kham ocidental, parte da Região Autônoma do Tibete;
- Ü-Tsang (dBus gTsang) (Ü no centro, Tsang no centro-oeste, e Ngari (mNga' ris) no extemo oeste), parte da Região Autônoma do Tibete.
Lago Yamdrok tso.
Na fronteira com a Índia, a região popularmente chamada entre os chineses como "Sul tibetano" é reivindicada pela República Popular da China e administrada pela Índia através do estado de Arunachal Pradesh.
Montanhas nevadas no Tibete.
Diversos rios têm suas nascentes no Planalto Tibetano, principalmente na atual província de Qinghai, incluindo:
- Rio Azul;
- Rio Amarelo;
- Rio Indo;
- Rio Mekong;
- Rio Bramaputra - o principal rio que passa pelo Tibete, chamado em tibetano de Yarlung Tsangpo;
- Rio Ganges;
- Rio Salween.
Economia
Em 2006, o Produto Interno Bruto(PIB) foi previsto para atingir 29 bilhões de yuans, contra menos de 12 bilhões de yuans em 2000.
A rápida expansão da economia tibetana resulta do investimento, consumo e comércio exterior. Em 2006, o valor do investimento nos ativos fixos do Tibet superou 23 bilhões de RMB. O consumo aumentou mais nos setores turístico, automobilístico, habitação e lazer. Além disso, a abertura ao tráfego da ferrovia Qinghai-Tibet e do aeroporto também contribuíram para o crescimento de comércio exterior do Tibet.
Arte
A arte tibetana é primeiramente e fundalmentalmente uma forma de arte sacra, refletindo a forte influência do Budismo tibetano nessas culturas.
Música
A música do Tibete reflete o património cultural da região Trans-Himalaiana, centrada no Tibete, mas também popularizada onde os grupos étnicos do Tibete são encontrados, como na Índia, Butão, Nepal e outros países. A música tibetana é principalmente religiosa, refletindo a profunda influência do budismo tibetano sobre a cultura do país.
Um das tradições musicais no Tibete existe desde o século XII, é a tradição Lama Mani que narra parábolas budistas. Através de contadores de história, que viajavam de vilarejo em vilarejo, os ensinamento budistas eram escutados e visualizados junto com pinturas. Num país que não há jornais ou outros meios de comunicação essa forma de expressão musical possibilita levar a informação para as massas populares.
A música tibetana está sempre presente nas cerimonias budistas. Esses rituais de oração utilizam de instrumentos como sinos, pratos, dungchen, címbalos, tambores e a entoação de mantras e textos sagrados, que são recitados de forma ressonante e com sons graves.
RUÍNAS NA LÍBIA (APOLLONIA)
APOLLONIA (Líbia)
Apollonia era uma antiga colônia grega de Cirenaica cujas ruínas encontram-se na cidade líbia de Marsa Susa (atual).
Geografia
Apollonia era um porto e ficava a cerca de 13 km da cidade vizinha de Cirene. Fazia parte da Cirenaica, na atual região nordeste da Líbia, e abastecia a região.
História
A fundação da cidade remonta ao século VII a.C. através do trabalho de colonos de origem helênica. A cidade faz parte do chamado "Pentápolis Cirenaica", de origem grega, juntamente com Cirene, Hespérides-Berenice (Benghazi moderna), Tauchira-Arsinoe (hoje Tocra) e de Barca (atual Al Marj) cuja porto era então Ptolemais.Em 331 a idade foi conquistada por Alexandre, o Grande, mas permaneceu na esfera de influência helenística do reino ptolemaico. No primeiro século da era cristã, foi conquistada por Roma e tornou-se um município independente em relação a Cirene. Em 300, por Diocleciano, foi elevada à categoria de capital da província romana recém-formada da "Líbia Superior". Naquela época, ela foi renomeada Sosouza ("salvadora") pela divindade que era adorada na época (provavelmente Isis).
(1) Mapa de Apollonia com nomes das partes engolidas pelo mar durante o terremoto de 365 (clique na imagem para ampliar).
(2) Mapa atual de Apollonia na Líbia, indicando as principais ruínas existentes (clique na imagem para ampliar).
No ano de 365 sofreu grandes danos devido ao terremoto que atingiu a Cirenaica. Uma grande parte da cidade foi engolida pelo mar, como mostra o mapa acima. No início do século V experimentou um renovado esplendor, tornando-se um porto estratégico da frota bizantina. No século VI foi ainda revivida durante a chamada "Ananeosis" (Ἀνανέωσις), ou seja, o renascimento de Cirenaica, ordenado pelo imperador Justiniano. No entanto, após a conquista árabe do século VII, a cidade foi progressivamente sendo despovoada até seu total abandono durante a Idade Média. Somente no século XIX, foi repovoada por refugiados muçulmanos da ilha de Creta, que lhe deram o nome "Marsa Susa", extraído do antigo nome "Sosouza".
Vídeo feito por mim em 2010 num final de tarde, que dá uma vista geral da antiga colônia grega de Apollonia na atual Líbia. Ao fundo o Mar Mediterrâneo (Time 00 min 25 sec).
A Basílica Bizantina (Império Romano do Oriente) Central, às margens do Mar Mediterrâneo (Foto tirada por mim em 2010).
Interior do Palácio do Governador (Foto tirada por mim em 2010).
Basílica Bizantina (Império Romano do Oriente) a Leste, outra vista (Foto tirada por mim em 2010).
O Teatro Grego esculpido na rocha e próximo ao Mar Mediterrâneo (Foto tirada por mim em 2010).
Monumentos
Os restos arqueológicos de Apollonia (ruínas) incluem prédios e edificações que remontam as três civilizações que governaram a cidade: civilização grega, civilização romana e civilização bizantina (império romano do oriente). Da época grega ficaram os muros construídos no século III, e o teatro grego escavado na rocha, que também foi reconstruído pelo imperador Domiciano. Da época romana restaram as termas romanas, construídas pelo imperador Adriano. Da época bizantina restaram as basílicas bizantinas a oeste, centro e leste; e o Palácio do Governador. No mar, perto o suficiente da costa, há alguns naufrágios e restos de colunas gregas e romanas.
Apollonia era uma antiga colônia grega de Cirenaica cujas ruínas encontram-se na cidade líbia de Marsa Susa (atual).
Geografia
Apollonia era um porto e ficava a cerca de 13 km da cidade vizinha de Cirene. Fazia parte da Cirenaica, na atual região nordeste da Líbia, e abastecia a região.
História
A fundação da cidade remonta ao século VII a.C. através do trabalho de colonos de origem helênica. A cidade faz parte do chamado "Pentápolis Cirenaica", de origem grega, juntamente com Cirene, Hespérides-Berenice (Benghazi moderna), Tauchira-Arsinoe (hoje Tocra) e de Barca (atual Al Marj) cuja porto era então Ptolemais.Em 331 a idade foi conquistada por Alexandre, o Grande, mas permaneceu na esfera de influência helenística do reino ptolemaico. No primeiro século da era cristã, foi conquistada por Roma e tornou-se um município independente em relação a Cirene. Em 300, por Diocleciano, foi elevada à categoria de capital da província romana recém-formada da "Líbia Superior". Naquela época, ela foi renomeada Sosouza ("salvadora") pela divindade que era adorada na época (provavelmente Isis).
(1) Mapa de Apollonia com nomes das partes engolidas pelo mar durante o terremoto de 365 (clique na imagem para ampliar).
(2) Mapa atual de Apollonia na Líbia, indicando as principais ruínas existentes (clique na imagem para ampliar).
No ano de 365 sofreu grandes danos devido ao terremoto que atingiu a Cirenaica. Uma grande parte da cidade foi engolida pelo mar, como mostra o mapa acima. No início do século V experimentou um renovado esplendor, tornando-se um porto estratégico da frota bizantina. No século VI foi ainda revivida durante a chamada "Ananeosis" (Ἀνανέωσις), ou seja, o renascimento de Cirenaica, ordenado pelo imperador Justiniano. No entanto, após a conquista árabe do século VII, a cidade foi progressivamente sendo despovoada até seu total abandono durante a Idade Média. Somente no século XIX, foi repovoada por refugiados muçulmanos da ilha de Creta, que lhe deram o nome "Marsa Susa", extraído do antigo nome "Sosouza".
A Basílica Bizantina (Império Romano do Oriente) Central, às margens do Mar Mediterrâneo (Foto tirada por mim em 2010).
Interior do Palácio do Governador (Foto tirada por mim em 2010).
A Basílica Bizantina (Império Romano do Oriente) a Leste, às margens do Mar Mediterrâneo (Foto tirada por mim em 2010).
Basílica Bizantina (Império Romano do Oriente) a Leste, outra vista (Foto tirada por mim em 2010).
O Teatro Grego esculpido na rocha e próximo ao Mar Mediterrâneo (Foto tirada por mim em 2010).
Monumentos
Os restos arqueológicos de Apollonia (ruínas) incluem prédios e edificações que remontam as três civilizações que governaram a cidade: civilização grega, civilização romana e civilização bizantina (império romano do oriente). Da época grega ficaram os muros construídos no século III, e o teatro grego escavado na rocha, que também foi reconstruído pelo imperador Domiciano. Da época romana restaram as termas romanas, construídas pelo imperador Adriano. Da época bizantina restaram as basílicas bizantinas a oeste, centro e leste; e o Palácio do Governador. No mar, perto o suficiente da costa, há alguns naufrágios e restos de colunas gregas e romanas.
RUÍNAS NA LÍBIA (CIRENAICA - Κυρήνη)
Cirene ou Cirena (em grego: Κυρήνη, transl. Kyrénē) foi uma antiga colônia grega na atual Líbia, a mais antiga e mais importante das cinco cidades gregas da região. A cidade deu o nome à região oriental da Líbia, Cirenaica.
Cirene foi fundada em um vale fértil nas terras altas de Jebel Akhdar. Batizada em homenagem a uma fonte,Kyre, que os gregos consagraram a Apolo, a cidade foi no século III a.C. sede de uma famosa escola de filosofia fundada por Aristipo, um discípulo de Sócrates.
MITOLOGIA
Segundo Diodoro Sículo, a cidade foi fundada pelo deus Apolo, em honra a Cirene, filha de Hipseu, uma jovem muito bela da Tessália que ele raptou e levou para a Líbia.
PERÍODO GREGO
Cirene foi fundada em 630 a.C.. Era uma colônia dos gregos lacedemônios vindos da ilha grega de Thera(antigamente chamada de Calliste, e atualmente de Santorini), liderados pelo rei Bato, a dez milhas do seu porto, Apolônia.
A cidade cresceu bastante durante o reinado de Bato II, neto do fundador Bato, quando vários colonos da Grécia chegaram, e derrotou um exército egípcio. Logo tornou-se a principal cidade da Líbia, e estabeleceu relações comerciais com todas as cidades gregas, atingindo o auge de sua prosperidade sob seus próprios reis no século V a.C..
Logo depois de 460 a.C. tornou-se uma república, e depois da morte de Alexandre III da Macedônia (323 a.C.), quando passou para a dependência dos lágidas.
Ofelas, o general que ocupou a cidade em nome de Ptolomeu I Sóter, governou-a de forma quase independente até a sua morte, quando o genro de Ptolemeu, Magas, recebeu o governo do território. Em 276 a.C. Magas coroou-se o rei e declarou a independência, casando-se com a filha do rei selêucida e formando com ele uma aliança para invadir o Egito. A invasão foi mal-sucedida e, em 250 a.C., após a morte de Magas, a cidade foi reintegrada ao Egito ptolomaico.
A Cirenaica tornou-se parte do império Ptolemaico, controlado a partir de Alexandria, e passou para o domínio romano em 96 a.C. quando Ptolomeu Ápion legou a Cirenaica a Roma. Em 74 a.C. o território foi formalmente transformado em província romana.
(3) Cirene (Atual Líbia) - Outro Teatro Grego. Foto tirada por mim em 2010.
Clique nas imagens para ampliar.
PERÍODO ROMANO
Os habitantes de Cirene na época de Sula (cerca de 85 a.C.) estavam divididos em quatro classes: cidadãos, fazendeiros, estrangeiros residentes e judeus, que formavam uma inquieta minoria. Ptolemeu Ápion, antigo governante da cidade, a legara aos romanos, mas ela manteve sua autonomia. A Cirenaica tornou-se uma província romana dez anos mais tarde; e se sob os Ptolemeus a população judaica da cidade gozava de direitos iguais aos do resto da população, agora ela se encontrava cada vez mais oprimida pela população grega. As tensões chegaram em seu ponto máximo com as insurreições dos judeus durante os períodos de Vespasiano (73 d.C.) e, especialmente, no de Trajano (117 d.C.). Esta revolta foi debelada por Márcio Turbo, mas não sem que antes morresse um grande número de pessoas. De acordo com Eusébio de Cesaréia a violência do episódio deixou a Líbia despovoada a tal ponto que alguns anos mais tarde novas colónias tiveram de ser estabelecidas ali pelo imperador Adriano para que se mantivesse a viabilidade de um estabelecimento humano contínuo na região.
(4) Cirene (Atual Líbia) - Impressionante vista geral das ruínas da cidade, onde pode-se encontrar construções dos períodos grego e romano. Foto tirada por mim em 2010.
(5) Cirene (Atual Líbia) - Vista da região do Mar Mediterrâneo ao fundo. Foto tirada por mim em 2010.
DECADÊNCIA
O principal produto de exportação de Cirene através de boa parte de sua história, o sílfio, uma erva medicinal que ilustrava a maioria das moedas de Cirene, acabou sendo colhido até a extinção, e a competição comercial de Cartago e Alexandria reduziu o comércio da cidade. Cirene, com o seu porto de Apolônia (Marsa Susa), permaneceu um importante centro urbano até o terremoto de 262. Após o desastre o imperador Cláudio, o Gótico restaurou Cirene, dando-lhe o nome de Cláudiopolis, mas o restauro foi pobre e precário e a decadência atingiu Cirene de forma irremediável. Catástrofes naturais e um profundo declínio económico ditam a sua morte, e no ano de 365 um sismo particularmente devastador destruiuas suas poucas esperanças de recuperação. Amianto Marcelino a descreveu no século IV como uma cidade deserta, e Sinésio, um nativo de Cirene, a descreveu no século seguinte como uma vasta ruína à mercê dos nômades.
O capítulo final ocorreu em 643, com a conquista árabe. Das opulentas cidades romanas do norte de África e da Cirenaica pouco restará. As ruínas de Cirene se encontram próximas à cidade moderna de Shahhat, em território líbio.
(8) Cirene (Atual Líbia) - Outra vista do Templo de Demétrio. Foto tirada por mim em 2010.
Clique nas imagens para ampliar.
ARQUEOLOGIA
Cirene hoje é um sítio arqueológico perto da vila de Shahhat. Uma de suas atrações mais importantes é o templo de Apolo, que teria sido construído inicialmente no século VII a.C.. Outras estruturas antigas incluem um templo de Deméter e um templo de Zeus, ainda parcialmente por escavar (teria sido danificado intencionalmente por ordens de Muammar Gaddafi no verão de 1978). Há também uma grande necrópole, a aproximadamente 10 km entre Cirene e o seu antigo porto de Apolônia.
Cirene foi fundada em um vale fértil nas terras altas de Jebel Akhdar. Batizada em homenagem a uma fonte,Kyre, que os gregos consagraram a Apolo, a cidade foi no século III a.C. sede de uma famosa escola de filosofia fundada por Aristipo, um discípulo de Sócrates.
MITOLOGIA
Segundo Diodoro Sículo, a cidade foi fundada pelo deus Apolo, em honra a Cirene, filha de Hipseu, uma jovem muito bela da Tessália que ele raptou e levou para a Líbia.
PERÍODO GREGO
Cirene foi fundada em 630 a.C.. Era uma colônia dos gregos lacedemônios vindos da ilha grega de Thera(antigamente chamada de Calliste, e atualmente de Santorini), liderados pelo rei Bato, a dez milhas do seu porto, Apolônia.
A cidade cresceu bastante durante o reinado de Bato II, neto do fundador Bato, quando vários colonos da Grécia chegaram, e derrotou um exército egípcio. Logo tornou-se a principal cidade da Líbia, e estabeleceu relações comerciais com todas as cidades gregas, atingindo o auge de sua prosperidade sob seus próprios reis no século V a.C..
Logo depois de 460 a.C. tornou-se uma república, e depois da morte de Alexandre III da Macedônia (323 a.C.), quando passou para a dependência dos lágidas.
Ofelas, o general que ocupou a cidade em nome de Ptolomeu I Sóter, governou-a de forma quase independente até a sua morte, quando o genro de Ptolemeu, Magas, recebeu o governo do território. Em 276 a.C. Magas coroou-se o rei e declarou a independência, casando-se com a filha do rei selêucida e formando com ele uma aliança para invadir o Egito. A invasão foi mal-sucedida e, em 250 a.C., após a morte de Magas, a cidade foi reintegrada ao Egito ptolomaico.
A Cirenaica tornou-se parte do império Ptolemaico, controlado a partir de Alexandria, e passou para o domínio romano em 96 a.C. quando Ptolomeu Ápion legou a Cirenaica a Roma. Em 74 a.C. o território foi formalmente transformado em província romana.
(1) Cirene (Atual Líbia) - Vista interna do Ginásio Helenístico. Foto tirada por mim em 2010.
(2) Cirene (Atual Líbia) - Teatro Grego. Foto tirada por mim em 2010.(3) Cirene (Atual Líbia) - Outro Teatro Grego. Foto tirada por mim em 2010.
Clique nas imagens para ampliar.
PERÍODO ROMANO
Os habitantes de Cirene na época de Sula (cerca de 85 a.C.) estavam divididos em quatro classes: cidadãos, fazendeiros, estrangeiros residentes e judeus, que formavam uma inquieta minoria. Ptolemeu Ápion, antigo governante da cidade, a legara aos romanos, mas ela manteve sua autonomia. A Cirenaica tornou-se uma província romana dez anos mais tarde; e se sob os Ptolemeus a população judaica da cidade gozava de direitos iguais aos do resto da população, agora ela se encontrava cada vez mais oprimida pela população grega. As tensões chegaram em seu ponto máximo com as insurreições dos judeus durante os períodos de Vespasiano (73 d.C.) e, especialmente, no de Trajano (117 d.C.). Esta revolta foi debelada por Márcio Turbo, mas não sem que antes morresse um grande número de pessoas. De acordo com Eusébio de Cesaréia a violência do episódio deixou a Líbia despovoada a tal ponto que alguns anos mais tarde novas colónias tiveram de ser estabelecidas ali pelo imperador Adriano para que se mantivesse a viabilidade de um estabelecimento humano contínuo na região.
(4) Cirene (Atual Líbia) - Impressionante vista geral das ruínas da cidade, onde pode-se encontrar construções dos períodos grego e romano. Foto tirada por mim em 2010.
(5) Cirene (Atual Líbia) - Vista da região do Mar Mediterrâneo ao fundo. Foto tirada por mim em 2010.
DECADÊNCIA
O principal produto de exportação de Cirene através de boa parte de sua história, o sílfio, uma erva medicinal que ilustrava a maioria das moedas de Cirene, acabou sendo colhido até a extinção, e a competição comercial de Cartago e Alexandria reduziu o comércio da cidade. Cirene, com o seu porto de Apolônia (Marsa Susa), permaneceu um importante centro urbano até o terremoto de 262. Após o desastre o imperador Cláudio, o Gótico restaurou Cirene, dando-lhe o nome de Cláudiopolis, mas o restauro foi pobre e precário e a decadência atingiu Cirene de forma irremediável. Catástrofes naturais e um profundo declínio económico ditam a sua morte, e no ano de 365 um sismo particularmente devastador destruiuas suas poucas esperanças de recuperação. Amianto Marcelino a descreveu no século IV como uma cidade deserta, e Sinésio, um nativo de Cirene, a descreveu no século seguinte como uma vasta ruína à mercê dos nômades.
O capítulo final ocorreu em 643, com a conquista árabe. Das opulentas cidades romanas do norte de África e da Cirenaica pouco restará. As ruínas de Cirene se encontram próximas à cidade moderna de Shahhat, em território líbio.
(6) Cirene (Atual Líbia) - Templo de Artêmis. Foto tirada por mim em 2010.
(7) Cirene (Atual Líbia) - Templo de Demétrio (Deméter). Foto tirada por mim em 2010.(8) Cirene (Atual Líbia) - Outra vista do Templo de Demétrio. Foto tirada por mim em 2010.
Clique nas imagens para ampliar.
ARQUEOLOGIA
Cirene hoje é um sítio arqueológico perto da vila de Shahhat. Uma de suas atrações mais importantes é o templo de Apolo, que teria sido construído inicialmente no século VII a.C.. Outras estruturas antigas incluem um templo de Deméter e um templo de Zeus, ainda parcialmente por escavar (teria sido danificado intencionalmente por ordens de Muammar Gaddafi no verão de 1978). Há também uma grande necrópole, a aproximadamente 10 km entre Cirene e o seu antigo porto de Apolônia.
18 fevereiro 2013
TIBETE - SIGNIFICADO DA BANDEIRA
Bandeira do Tibete
Bandeira do Tibete / Tibet Flag.
A bandeira do Tibete foi introduzida em 1912 pelo 13º Dalai Lama, que fundiu as bandeiras militares de várias províncias para resultar a atual. Desde então serviu como bandeira militar Tibetana até 1950. Hoje permanece o emblema da Administração Central Tibetana sediada em Dharamsala na Índia. Como símbolo do movimento de independência Tibetano foi banido na República Popular da China, incluindo a Região Autônoma do Tibete, que corresponde à antiga área controlada pelo governo tibetano em Lhasa, bem como outras áreas do Tibete.
- No centro, uma montanha coberta de neve, representa a grande nação do Tibete, amplamente conhecida como a Terra Rodeada de Montanhas Nevosas.
- Pelo céu azul escuro, seis faixas vermelhas representam os antepassados do povo Tibetano: as seis tribos chamadas Se, Mu, Dong, Tong, Dru e Ra que por sua vez geraram doze descendentes. A combinação das seis faixas vermelhas (das tribos) e das seis faixas azuis (representando o céu) simbolizam a incessante proteção dos ensinamentos espirituais pelas divindades guardiãs vermelhas e negras, com as quais o Tibete tem uma ligação desde há muito.
- No topo da montanha nevosa, brilha o sol, raiando em todas as direções, simbolizando isto, o gozo da liberdade por todos, riqueza espiritual e material, e a prosperidade de todos os seres na terra Tibetana.
- No sopé da montanha, permanecem dois leões da neve, representativos dos feitos vitoriosos do país de unificar uma vida espiritual e secular.
- As três jóias coloridas elevadas pelos leões, representam a reverência guardada pelos Tibetanos às Três Jóias Supremas (Buda, Dharma e Sangha).
- As duas jóias coloridas seguradas em baixo pelos leões, significam a consideração e estima pela auto-disciplina do comportamento ético correto, principalmente representadas pela prática das dez virtudes exaltadas e dos 16 modos de conduta.
- A borda amarela em torno do perímetro da bandeira, simboliza a anunciação e o florescimento em todas as direções e tempos dos ensinamentos de ouro do Buda.
- E ainda, a extremidade da bandeira sem borda amarela representa a abertura do Tibete a outros credos religiosos.
A ERUPÇÃO DO VESÚVIO / THE ERUPTION OF VESUVIUS
Erupção do Vesúvio ano 79
A erupção do Vesúvio em 79 d.C., há quase 2000 anos atrás, foi uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. As cercanias romanas de Pompeia, Herculano e Estabia foram afetadas, com Pompeia e Herculano sendo completamente destruídas. O Vesúvio espalhou uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de mais de 30 quilômetros, emitindo lava e púmice a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a do bombardeamento de Hiroshima.
Estima-se que 16.000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo piroclástico hidrotermal de temperaturas superiores a 700 °C. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de 1044 vítimas.
Erupção do Vesúvio de 79 d.C. (concepções artísticas).
Antecedentes
O Vesúvio sofreu diversas erupções. A mais conhecida, ocorrida em 79 d.C., foi precedida por diversas outras na pré-história, incluindo pelo menos três de significante impacto, a mais célebre delas sendo a erupção de Avelino por volta de 1800 a.C., que engolfou diversos povoados da Idade do Bronze e depositou no monte Vesúvio aproximadamente 0,32 km³ de púmice branca, enquanto uma segunda e mais intensa explosão levantara uma coluna de 31 km e depositara 1,25 km³ de púmice cinza.
A erupção de 79 d.C. foi antecedida por um poderoso sismo ocorrido dezessete anos antes, em 5 de fevereiro de 62 d.C., que provocou destruição generalizada em torno do golfo de Nápoles e, particularmente, em Pompeia. Alguns dos danos ainda estavam sendo reparados quando o vulcão irrompeu. A morte repentina de 600 ovelhas nas cercanias de Pompeia, relatada por Séneca, levou o vulcanologista moderno Haraldur Sigurdsson a comparar o fato a mortes similares de animais ocorridas na Islândia devido a poças de dióxido de carbono vulcânico, e a especular que o terremoto de 62 d.C. estava relacionado à nova atividade do Vesúvio.
A erupção
As reconstituições da erupção e seus efeitos variam consideravelmente em detalhes, mas apresentam todas as mesmas características. A erupção teria durado dois dias. A manhã do primeiro dia foi considerada normal pela única testemunha a deixar registros escritos, Plínio, o Jovem. Ao entardecer, uma explosão lançou uma coluna de alta altitude da qual cinzas começaram a cair, cobrindo a região. Resgates e fugas ocorreram durante este período. Em determinada hora da noite ou no começo do dia seguinte, os fluxos piroclásticos começaram a atingir as cercanias mais próximas ao vulcão. As luzes vistas no monte foram interpretadas como sendo um incêndio, e populações de locais distantes como Miseno fugiram para salvar suas vidas. Os fluxos moviam-se rapidamente, eram densos e de temperatura intensa, destruindo parcial ou inteiramente todas as estruturas em seu caminho, incenarando ou sufocando os habitantes remanescentes e alterando a paisagem, incluindo a linha costeira. Ocorriam paralelamente tremores leves, enquanto um maremoto de médio porte atingia o golfo de Nápoles.
Estudos estratigráficos
De acordo com um estudo estratigráfico por Sigurdsson, Cashdollar e Sparks, publicado em 1982 e atualmente considerado uma referência padrão, a erupção de 79 d.C. ocorreu em duas fases: uma erupção pliniana que durou de dezoito a vinte horas, seguida por um fluxo piroclástico na segunda e peleana fase, que alcançou Miseno mas concentrou-se a oeste e noroeste. Dois fluxos piroclásticos engolfaram Pompeia, queimando e asfixiando os habitantes que não foram capazes de fugir. Oplontis e Herculano receberam a maior parte dos fluxos, sendo soterradas por uma cinza fina e pelos depósitos piroclásticos.
Os estudos da erupção de 79 d.C. foram comparados à erupção da Idade do Bronze, adiantando suposições de um possível futuro desastre. Desde uma última erupção em 1944, o Vesúvio permanece relativamente quieto; supõe-se, no entanto, que quanto mais tempo ele permanecer adormecido pior será a erupção, especialmente em relação à região densamente habitada em torno do vulcão.
Fonte: Wikipédia
Comentários adicionais
Eu estive pessoalmente em Pompéia em novembro de 2010, e tive acesso a praticamente toda a área de escavação arqueológica (scavi) e corpos carbonizados e preservados. Tenho alguns registros fotográficos em postagem anterior: Pompéia / Pompeii, onde se pode ver o Teatro Grande, o Anfiteatro de Pompéia, o Fórum, entre outros.
Há outra postagem Pink Floyd - Live at Pompeii 1971, sobre o show feito no Anfiteatro de Pompéia.
Comentarei em postagens futuras mais sobre o desenvolvimento das escavações arqueológicas (scavi) de Pompéia, que ainda seguem atualmente.
Visite também o site da Superintendência Especial para os bens arqueológicos de Nápoles Pompéia, noexcelente site: Soprintendenza Speciale per i Beni Archeologici di Napoli e Pompei area archeologica vesuviana.IMPÉRIO ROMANO NAS RUAS DE ROMA
Isto é sem dúvida interessante!
Nas ruas de Roma, perto da estação "Metro Colosseo" numa das paredes externas do "Forum Romanum", pode-se encontrar estes "4 Mapas do Antigo Império Romano" feitos em pedra na "Via Dei Fori Imperiali". Esses mapas em pedra mostram as principais fases do Império Romano, desde a fundação da cidade de Roma até sua máxima extensão.
Vista geral dos mapas: "Via dei Fori Imperiali", 6 de Janeiro de 2011.
Abaixo as fotos dos 4 mapas:
Roma, século VIII a. C..
Domínio Romano em 146 a. C., depois das Guerras Púnicas.
Império Romano após a morte de Augusto 14 d. C..
Império Romano na máxima expansão no tempo de Trajano em 117 d. C..
Mapa do Império Romano em 117 d. C. (Mapa del Imperio Romano) (Roman Empire Map).
Espero que dê para perceber os detalhes das regiões e localidades da época com os nomes (clique em cima
Nenhum comentário:
Postar um comentário