O antigo Egito localiza-se onde hoje fica o Egito (dããã)… Bem, falando sério, o Egito é localizado ao nordeste da África, ao longo do Rio Nilo, um dos maiores rios do planeta. Esse rio nasce no Lago Vitória (ao sul) e desemboca no Mar Mediterrâneo (ao norte). O engraçado é que a região de “cima” é conhecida como baixo Egito (por estar em altitudes ao nível do mar), enquanto a parte de “baixo” (por estar mais ao centro do continente e com maiores altitudes) é conhecida como alto Egito. E, ao longo desse rio nasceu a monarquia mais duradoura do mundo antigo.
Um dos grandes atrativos da região é o fato do rio Nilo ser um rio de aluvião, ou seja, ele possuiu cheias regulares, onde as águas invadem a margem trazendo húmus e diversos sedimentos que adubam a margem e quando descem, deixam o solo ótimo para a agricultura. Para organizar toda essa atividade agrícola foi necessário um império centralizado, com um enorme poder nas mãos de seu monarca, mas, isso é só “mais além”.
Antes dos faraós existiam os Nomos, pequenas unidades políticas onde cada uma possuía um chefe que era chamado de Nomarca. Os nomos produziam o suficiente para a sobrevivência, eram independentes e por vezes entravam em guerra entre si. Com o passar dos tempos, os Nomos se uniram e formaram dois reinos independentes: um no norte (baixo Egito) e outro no sul (alto Egito). Esses reinos existiram em separados até que por volta de 3.200 a.C, Menés unificou os dois reinos e tornou-se o primeiro faraó
O Faraó e a religião
Pensar no faraó como simplesmente “o rei do Egito” é algo errado de pensar. O Faraó atuava como chefe político, religioso e militar, sob uma forma de governo conhecida como Monarquia Absoluta Teocrática, ou seja, o monarca (que era o faraó) era considerado divino, como filho do Deus do sol – Rá. Portanto para os egípcios, o faraó era a autoridade máxima sobre a terra.
A religião era politeísta (de muitos deuses), e esses deuses eram tanto antropomórficos (forma de deus/homem) como zoomórfica (forma de deus/animal). Assim a religião cultuava alguns animais como sagrados, acreditavam na imortalidade da alma, na volta da alma para o mesmo corpo e no juízo final. Essa crença na vida eterna era tão forte que eles desenvolveram uma técnica para preservar o corpo, da mesma forma que a alma. A mais famosa dessas técnicas é conhecida como mumificação. Através da mumificação, os corpos de personalidades importantes, e principalmente dos faraós eram desidratados (secos) e depois enrolados em faixas para impedir a carne de se desprender do corpo, e… formando assim uma bela múmia.
Falando em múmia, a pirâmide foi desenvolvida para ser um grande túmulo para guardar a múmia. Essa construção gigantesca foi erguida com o trabalho de muitos escravos que trabalhavam até a morte. A construção era gigantesca para simbolizar o enorme poder do faraó.
Sociedade, cultura e economia
Os egípcios possuíam 3 sistemas de escritas: o Demótico (mais popular), o Hierático (considerado sagrado e utilizado pelos sacerdotes) e o Hieroglífico (mais complexo, utilizado pelos escribas e decifrado pelo historiador Jean François Champollion, através da Pedra Roseta). O desenvolvimento da escrita veio seguido pela produção de uma rica produção literária capaz de abranger desde os temas cotidianos, indo até a explicação de mitos e rituais sagrados. Entre os livros de natureza religiosa e moral, destacamos o “Livro dos Mortos” e o “Texto das Pirâmides”, respectivamente. Em paralelo, também havia produções textuais mais leves e jocosas, como no caso do livro “A sátira das profissões”, escrito que critica os incômodos existentes em cada tipo de trabalho. Fora isso… o ensino da escrita era algo destinado somente às camadas dirigentes da sociedade.
Falando em divisão, a sociedade era dividida em três setores:
- O setor primário: faraó e sua família, os sacerdotes, os nobres (grandes proprietários de terras) e os chefes militares no Novo Império.
- O setor secundário: composto de soldados, artesões e camponeses (maior parte da população)
- O setor terciário: composto de escravos (que eram poucos). Cuja procedência eram em sua maioria estrangeiros aprisionados em guerras. Porém, poderia tornar-se escravo o homem-livre que não pudesse saldar alguma dívida. O uso do escravo era destinado tanto para tarefas domésticas ou para os trabalhos mais pesados.
A economia baseava-se na agricultura, embora se praticasse a pesca, a caça e a pecuária. O comércio interno era realizado em espécie de feiras e o comércio externo era contratado pelo Estado. Comercializavam com a Fenícia, a ilha de Creta, Palestina e Síria. Não havia moeda, então, comercializava-se por sistemas de trocas de mercadorias. Os egípcios também desenvolveram excelentes artesanatos e manufaturas.
Períodos da história do Egito antigo
Médio Império (2.000 a.C até 1580 a.C). A capital do Egito passou á ser Tebas e ocorre o estabelecimento da Monarquia Nacional. Os Hicsos, povo vindo da Ásia entraram em guerra com os egípcios e dominaram o território por cerca de 100 anos. Os hicsos dominaram pois tinham supremacia militar: cavalo e carro de guerra, coisas desconhecidas pelos Egípcios. Os invasores só foram expulsos em 1580 a.C., durante isso, ocorreram várias crises internas por conta dessa invasão.
Novo Império (de 1580 a.C até 525 a.C). Esse período caracterizou-se pelo militarismo e o Imperialismo. Novos territórios foram incorporados aos atuais: Núbia, Etiópia, Síria e a Fenícia. Por certo período de tempo estabeleceu-se um culto monoteísta (um único Deus) onde Aton, representado pelo Disco solar era o Deus único, isso teve, principalmente, motivos políticos que era diminuir o poder dos sacerdotes que tinham voltado a incomodar, mas com a morte de Aquenaton (Amenófis IV – mudou o nome pra Aquenaton na época da criação do culto), seu sucessor Tutakamon restaurou a religião politeísta e o culto a Rá. Seu sucessor Ramsés II voltou sua preocupação para a conquista de novas terras e reinos dando um caráter expansionista ao Egito, mas tais campanhas militares acabaram por enfraquecer o Império, que acabou sendo invadido por muitos povos: Hititas, Assírios, Persas, Macedônicos e, por fim, em 30 a.C os egípcios finalmente caíram para os romanos. A queda do Egito antigo ocorreu com a morte da rainha Cleópatra VII (nasceu na Alexandria, Janeiro de 70 a.C. ou Dezembro de 69 a.C. – 12 de Agosto? de 30 a.C.).
Logo que a pré-história acabou - isto é, com o avanço da escrita para todos os povos - um pequeno vilarejo perto do Rio Nilo já era formado. Grupos familiares foram formando suas casas e colheitas próximas ao rio justamente por ser ali uma das áreas mais férteis do mundo antigo, pois é justo em áreas ribeirinhas que a agricultura obtém-se um lucro maior. E, baseados na agricultura de subsistência, os povos hamitas foram se "malocando" na região mais fértil do Oriente e ali formando o que se denominaram nomos.
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A Esfinge: mais uma representação do grande império oriental |
Assim como tudo o que possui organização, era necessário a eleição de um líder. Em cada nomo, o patriarca da família mais tradicional foi aclamado como o nomarca. O nomarca era uma espécie de prefeito, pois não possuía poder sobre os outros vilarejos. Passados alguns anos, a unificação das terras já denominadas egípcias tiveram de ser unificadas para barrar o avanço inapropriado de tomada do Rio Nilo. Menés foi o primeiro Faraó do império egípcio e em 3200 a.C conseguiu transformar o alto e o baixo Egito em apenas um só lugar, assumindo o controle total de todos os vilarejos. É importante salientar que Menés era o maior representante do Alto Egito e conquistou o Baixo Egito por meio da força e se estabeleceu como maior poder político e religioso. A medida em que os faraós morriam, assumiam seus filhos, o que formou um conceito de dinastias, sendo que todos os "príncipes" deveriam ser de "natureza nobre", ou seja, o incesto era quase como uma regra dentro de tal sociedade. Deve ficar claro que, dentro da pirâmide social do Império Egípcio - perceba que não estamos mais falando sobre o país e sim como o conjunto de países que formaram o império -, o faraó e sua família ficavam no topo, seguidos de funcionários reais, um grupo numeroso de pessoas que assumiam cargos de confiança dentro do governo faraônico. Logo depois destes funcionários se destacavam os comerciantes e artesãos e, na base, servos e escravos dividiam o mesmo espaço. No Egito, o sistema de escravização não foi muito frequente, sendo que eles somente foram necessários para o governo na hora de se construir as três grandes pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos.
A cultura era altamente ligada a religião dos povos egípcios. Adotando um caráter antropozoomórfico, pessoas misturadas com animais representavam as grandes forças da natureza no Império. E logo, o faraó era o considerado por todos um Deus-vivo, pois, segundo o que se contava, era ele que tinha grande proximidade com os deuses. Se destacam: Amon-rá, Osíris, Hórus, Íris e Anúbis.
O Egito passou por um processo de enfraquecimento muito grande após a primeira dominação por parte dos estrangeiros Hititas e depois disso, uma sucessão de fracassos envolveu o primeiro grande Império, mas isto é assunto para uma outra hora.
A Península Ibérica.
A Península Ibérica.
PENÍNSULA IBÉRICA (PI) era considerada primitiva. Pois as outras sociedades civilizadas produziam excedente para comercializar com o exterior, possuíam escrita. Enquanto no Egito e em Creta eram civilizados, a Península Ibérica era primitiva. Então quando a PI teria se integrado no mundo civilizado ?
Na historiografia espanhola destaca-se o alemão ADOLPH SCHULTEN, historiador e arqueólogo, que escreveu um livro cujo título é “TARTESSOS”, a primeira edição foi lançada na década de 20, e este livro marcou muito a historiografia espanhola. Pois na década de 20 a historiografia e os historiadores estavam sendo influenciados pelas grandes descobertas fantásticas como a da cidade de Tróia e o tesouro de Tutancamom, achados no final do século XIX. Schulten fez escavações arqueológicas na Península Ibérica, tendo os recursos, veio procurar vestígios de uma cidade, que era citada nos textos gregos, aonde eles vinham buscar metais no do século IV aC. O Shulten como erudito conhecia muito bem estes textos e veio para a PI procurar tesouros e esta cidade. Como resultados das escavações, ele encontrou braceletes feitos com uma concha marítima cujo nome é PECTUNCULUS, e colares feitos com vértebras de peixe e atribuiu tudo por volta do ano 3.000 aC, porque as conchas eram encontradas no Egito e tinham produção egípcia, então Schulten deduziu que neste tempo a PI já mantinha contatos com o Egito e seus produtos, esta foi a primeira conclusão de Schulten, mas não admitiu que os egípcios iam para a PI, porque não eram povos navegadores. Cogita que o povo navegador eram os Cretences e deduz que os mesmos foram os primeiros que estiveram no Egito e levaram para a PI os produtos. Para comprovar a hipótese de que foram os cretences que inseriram a PI no mundo civilizado, Schulten comparou as armas de bronze encontradas na PI com o que havia em comum aos punhais de bronze dos cretences e achou seu formato muito semelhante entre ambos.
A segunda conclusão foi através do descobrimento de VASOS CAMPANIFORMES, em forma de sino, iguais ao de Creta e seria outra prova para sua hipótese. A terceira conclusão foram os CURETES, pequenos objetos que eram alusivos a demônios benéficos, pequenas estatuetas que colocavam geralmente nas tumbas com seus mortos, identificadas com as de Creta. A quarta conclusão é o CULTO ao TOURO, que ele achou evidências. Mais tarde, depois dos contatos na PI, se desenvolveu a produção em larga escala por volta de 2.700 aC., do bronze e colocou a PI como berço da Revolução Tecnológica do Bronze. (cobre + estanho + chumbo). Os cretences teriam se associado com os nativos da PI, começando o desenvolvimento, através do trabalho e dos primeiros contatos. Daqui esta civilização espalhou-se pela Europa e o Schulten para afirmar e comprovar foi para a Irlanda, para a Escócia e para a Inglaterra, onde outro arqueólogo também descobriu vasos e punhais.
Descobriu então a CULTURA MEGALÍTICA, dos grandes blocos de pedra, feitos especialmente para o culto dos mortos na PI. A hipótese de Schulten foi que do Egito as pirâmides eram parte de um centro primitivo da cultura megalítica e que quando passou pela PI, acabou se espalhando por outros lugares. Para o Schulten esta seria uma pré - inserção da PI no mundo civilizado.
Temos que observar os condicionamentos dos historiadores e arqueólogos daquela época. Para o Schulten arqueólogo, o que valia era a descoberta fantástica, ele foi produto de uma arqueologia daquela época. Porque para pesquisar e escavar ele precisava obter recursos e os recursos vinham do governo que através do interesse, queria o retorno. Para o Schulten historiador, homem que viveu a época da difusão historiográfica da cultura humana, que se propagou com a cultura por difusão, nunca por desenvolvimento autônomo e próprio. Para eles as coisas sempre tinham um elo de ligação, a hipótese da difusão, as coisas começam num ponto e vão se propagando. Porque a cultura não admitia como por exemplo, punhais no Egito e em Creta, na visão deles tinha que obrigatoriamente haver um elo entre ambas, não poderia ser autonomia de cada lugar. Os historiadores que trabalhavam com esta hipótese do difusionismo e o Schulten foi traído por esta determinada teoria cultural.
Hoje em dia a arqueologia já aceita a hipótese da autonomia cultural para o desenvolvimento das cidades sem ter havido contatos. E hoje em dia todo mundo sabe por comprovação que o bronze veio da Eurásia, trazido pelos Cassitas.
Na 1ª edição de “TATTESSOS”, o Schulten não sugeria a fundação da cidade e quem a tinha feito, por que na 1ª edição ele nem tinha descoberto nada. Então a inserção para o Schulten teria ocorrido em 1.200 aC. Quando da fundação da cidade de “TARTESSOS”, descrita na 2ª edição do seu livro, por que ele descobriu depois da 1ª edição, que na Ásia Menor, teria o primeiro indício, uma lápide funerária possuía uma escrita com a palavra de ZARONAH – ZERONAI (e na Ilha de Lemos também tinha esta palavra), em ambos os casos o significado dela é SEPULTURA, então Schultem baseado na cultura difusionista, descobriu que TIRSENSES, povo que vivia na Ásia Menor, tinham descoberto o segundo indício, quando o Egito por volta de 1.200 aC., no governo de RAMSÉS II, os chamados povos do mar que tentaram invadir e não conseguiram, dentre eles aparece o nome de TUROSHA, os egípcios chamavam um destes povos assim, e que seriam os TIRSENSES para o Schulten, e com a impossibilidade de invadir o Egito, os tirsenses foram então para a PI. Por volta de 1.200 aC, neste período houve a propagação do ferro. O terceiro indício novo da descoberta foi a tradução bíblica, da época do rei SALOMÃO, em 970 aC., a bíblia mensionava que nesta época os hebreus recebiam produtos como cobre, macacos, aves, e etc., trazidos pelos navios TARSCHISCH, Schulten concluiu então que “TARTESSOS”, havia sido fundada por um povo antes de 970 aC., ele não explica por que mas, TARSCHISCH, não eram navios dos TARTESSOS, mas sim estes navios eram dos fenícios que com os quais SALOMÃO tinha sociedade.
Schulten conclui então que por volta do ano 1000 aC, os fenícios já faziam comércio com a PI, a partir disto ele estimou que em 1100 aC, os fenícios foram instalando-se e fundando o interposto de GADIR e com esta chegada dos fenícios se completaria a inserção da PI no mundo civilizado, e em 1200 aC., e se fundaria a cidade de “TARTESSOS”. Esta tradicional hipótese vigorou até a década de 70. A primeira conclusão de hoje por enquanto TARTESSOS é uma ficção por que a cidade nunca foi achada.
A CULTURA TARTESSOS é comprovada pela arqueologia, mostra que naquela época já tinham um padrão de consumo diferenciado do resto da PI, foram achados tesouros importantes como o TESOURO DE CAROMBOLU e o TESOURO DE ALISEDA, descobertos pelo Schultem, em morros e sepulturas, foram achados também muitos objetos de luxo como jóias, colares, pulseiras, brincos, peitorais, maquiagens, espelhos, pentes, e etc., as jóias de prata e de ouro, padrão muito acima, a região mostra que foi a mais rica da PI. Os tesouros são depois de 800 aC., e nenhum foi descoberto com datação anterior.
A segunda conclusão das teorias de hoje é que esta CULTURA TARTESSOS, muito rica, deve ter se desenvolvido depois da chegada dos fenícios, e por eles desenvolverem-na. A chegada dos fenícios de hoje tem datação posterior a 814 aC., por que foi fundada a colônia fenícia de CARTAGO. A hipótese da expansão progressiva mostra que na medida em que foram parando as navegações para descansar foram se relacionando e fundando interpostos. Resultando na verdadeira inserção.
A verdadeira inserção da Península Ibérica se deu através dos FENÍCIOS pouco depois de 814 aC.
Américo Castro diz que começaram a ser espanhóis como são em 711, pois o ser se formou na reconquista que terminou em 1492.
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711 1492 1500 1999.
O Pidal recua a formação para um tempo histórico indefinido quando diz que o homem é sempre o mesmo.
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Pré história 1999.
A península Ibérica a partir do século X.
Século X, (...) na Segunda metade do século IX aí a conquista territorial parou no limite do rio novo, ficou ali por mais de 1 século, por que estagnou a reconquista territorial, por que no século X foi o século da fragmentação política na PI ? Os reinos cristãos nunca tiveram tão divididos entre si como neste século X, os historiadores espanhóis imprimem responsabilidades históricas aos personagens, onde dizem que a história são feitas pelos grandes homens, colocam que o Afonso III teve como erro dividir o reino entre seus 3 filhos o Fruela, Garcia e o Ordonho.
Afonso III é considerado pela historiografia um dos maiores nomes da reconquista por ter reconquistado o território avançando desde o Minho até o Douro, no ponto de vista de território o Afonso III teve o papel decisivo desse confronto entre a cristandade e os árabes e por isso ele é valorizado pela historiografia espanhola, mas no entanto os mesmos historiadores não perdoam o erro histórico do Afonso III, que foi fazer a divisão em testamento dividindo o reino que era unitário para seus filhos que ficou constituído como Reino da Galícia ficou com Fruela, o Reino das Astúrias que ficou com o Ordonho e o Reino de Leão que ficou com o Garcia. Essa decisão é vista e considerada como desastrosa, mas é muito questionável, no fundo Vives, historiador vê da seguinte forma de que Afonso III não tinha outra alternativa pois na França, Alemanha, Itália e PI, viviam a tendência histórica da fragmentação de poder principalmente no reino dos francos, por que no séc. X na França, foi o auge do feudalismo, da fragmentação de poder depois da partilha de Verdã em 886, o poder completamente descentralizado depois que morreu Carlos Magno a tendência foi cada vez mais o poder se particularizar, e isso se repetiu na PI que seguiu este processo, começou com esse pensamento.
Por que isso aconteceu e por que o Vives diz que o Afonso III não tinha outra alternativa? Por que isso era uma exigência da nobreza. Foi a nobreza que forçou essa divisão do reino, na medida em que alguns nobres apoiavam um dos filhos, outros nobres apoiavam outro filho e outros nobres apoiavam o outro filho. Ele procurou evitar a guerra civil fazendo esta divisão por que se ele tivesse escolhido um filho, certamente esse rei tão logo empossado iria enfrentar uma guerra civil, uma rebelião interna. O Vives coloca então que esta estratégia do Afonso III foi uma tentativa de evitar um mal maior, não foi um erro, foi uma saída, evitar a guerra civil. Só que na verdade essa decisão, ela não conseguiu evitar a lógica da fragmentação por que não ficou nessa fragmentação dos três reinos, nessa divisão ficou 3 reis fracos, perdeu a unidade e ficaram mais fracos frente a nobreza e a própria nobreza que apoiou depois ela pretendeu conquistar maior autonomia pra si próprios e esses reinos se desdobraram durante o século X em outros condados fortes e independentes que foram 2 .
O Condado de Castela, onde os condes se auto proclamaram condes independentes que significa o conde que não se submete a orientação do rei, é um tipo de situação onde o rei não interfere no condado, o conde não se titulava rei, ele continuava sendo conde ou duque mas não se considerava mais vassalo do rei, sem obrigações vassálicas ao rei, ou seja se o rei convocasse o conde para prestação de serviços militares, o conde ...................., essa divisão tríplice enfraqueceu e ao mesmo tempo aconteceu com os condes de Castela o e o Condado de Aragão que vão se transformar em Reino de Castela e o Reino de Aragão mais tarde.
Chegada dos romanos na Península Ibérica.
Pela 1ª primeira vez chegam os romanos na Península Ibérica, a pretensão não era dominar, mas depois que viram que era fácil e que a população litorânea aceitou e não ofereceu nenhuma resistência. Ocorre então o domínio romano da Península Ibérica no ano de 260 aC., mas o objetivo de Roma continuava sendo Cartago.
A facilidade de dominar o litoral é explicada por estarem preparados através dos contatos que tinham com o exterior e através do interesse em manter trocas. Tinham escravidão e eram urbanizados, e os romanos não apresentaram nada de novo para esta população. A dificuldade dos romanos começou a existir quando queriam subir para a região central. Tentaram conquistar o centro da PI depois do litoral, mas lá encontram resistência e surgem as grandes guerras.
PENÍNSULA IBÉRICA.
Casa de contratação – Sevilha – 1503 – Espanha
Funções administrativa, controladora e fiscal.
Funcionários – administrador, contador e tesoureiro.
Caráter econômico.
Conselho das índias – Espanha – 1524.
Funções administrativa, controladora e jurídica.
Funcionários – presidente, conselheiros, fiscal, relator, chanceler e vice, oficial, escrivães, advogado, procurador, porteiro e um representante de Roma.
Caráter jurídico, faz as leis para América.
Santo ofício – ligado ao órgão metropolitano, controle, domínio e administração da América.
Ordens religiosas – franciscana, dominicana, agostiniana, mercedários e jesuítas.
Tribunal de inquisição, práticas heréticas.
Proteger a unidade da fé católica.
Caráter religioso.
imagem: visão da estação espacial.
A Colonização no Caso da Península Ibérica.
DO PONTO DE VISTA MILITAR, não houve domínio fenício, eles nunca invadiram e nem fixaram exércitos na região, a população fenícia era pequena para a região.
DO PONTO DE VISTA TECNOLÓGICO, não havia dependência para explorar, os fenícios tinham somente a tintura púrpura, mas não era fundamental. A tecnologia da mineração era da PI e não dos fenícios. A população era autônoma.
DO PONTO DE VISTA DOS RECURSOS ECONÔMICOS, naquela época não tinham recursos para trocarem e nem para dependerem um do outro.
DO PONTO DE VISTA CULTURAL, as populações não adotaram as divindades fenícias (não há indicativo nas escavações arqueológicas).
Como conclusão: rigorosamente colonização no conceito clássico não houve, mas o problema fica. Pois nos livros eles passam o conceito de colonização. Não se pode desautorizar o conceito formado sem provas. Nos resta a pensar que a relação entre fenícios e as populações ibéricas não foi com igualdade, foi desigual por que os fenícios lucravam mais em cima da população, os fenícios tiveram vantagem. A relação foi assimétrica, não com o uso da força e sim com o uso do conhecimento. Os fenícios se garantiram por conhecer o mercado, tinham a visão ampla de preço, poderíamos dizer que foi a colonização por haver trocas desiguais e outra vantagem é que os fenícios tinham a técnica da navegação que era o instrumento para explorar o mercado. Motivos suficientes para um tipo de colonização. Mas utilizaremos um conceito suplementar, COLONIZAÇÃO NAVA (instrumento), ou COLONIZAÇÃO MERCANTIL (mais apropriado por que o domínio do mercado garante o comércio).
O domínio fenício variou ao longo dos 500 anos. Foi um domínio variável principalmente em função das dificuldades que experimentaram. Veio de fato de que os fenícios eram um povo rico e vulnerável ao ataque externo.
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800 aC. 300 aC. 409 aC.
As cidades fenícias eram o alvo de grandes impérios continentais que se formavam. O 1º (primeiro) império que ameaçou foram os ASSÍRIOS, que começaram a expansão.
Vieram do leste do oriente e queriam controlar e fazer das cidades fenícias, tributárias e porque os assírios visavam a garantia do ferro e precisavam para montar suas máquinas de guerra e os assírios não tinham muito contato com o ferro.
No ano de 814 aC., os fenícios foram fundar Cartago, para poderem escapar dos assírios. Na pressão as cidades fenícias passaram a ficar dependestes dos assírios. Cartago originalmente colônia dos fenícios, com o passar do tempo se tornou um grande império naval mercantil. Por que Cartago não sofria nenhuma pressão. A verdadeira colonização foi feita por fenícios cartaginenses. Esta subordinação das cidades fenícias se tornou em 600 aC., quando os assírios foram derrotados por caudeuses.
No ano de 612 aC., ocorre uma coalizão, uma aliança com Caudeuses, Medas e Persas e derrotam o Império Assírio para dar lugar ao novo Império Babilônico (época de Jeremias). Enfraquecimento das cidades fenícias dominadas pelos assírios. A Península Ibérica começa a ser disputada pelos cartaginenses no sul.
No ano 600 aC., houve a expansão de colônias gregas através do comércio entre as metrópoles e colônias. Uma nova realidade. O comércio marítimo começa a ser disputado por gregos e cartaginenses. Gregos começam a expansão e fundam na França, MASSÁLIA, hoje chamada de Marcélia, do Mediterrâneo do Norte e desemboca no Rio Sena. Ponto estratégico por que através de Massália que eles pegavam os metais e foram para o nordeste da PI (hoje Barcelona) e fundaram várias colônias e fixaram a tradição grega. As duas unidades tem uma diferença cultural. Barcelona tem vocação européia, voltada para fora, para a Europa, e não para o Oriente. Barcelona é cosmopolita, configuradas pelos gregos, facilitada pela geografia da região foi absolutamente decisiva por que é um grande planalto central. A costa litorânea toda é uma divisão natural. A expansão grega no nordeste teve como aspecto nestes contatos, a introdução da moeda. os gregos montavam suas colônias e usavam a moeda, e outro dado importante é que a moeda desenvolve mais rapidamente a escravidão. Se houvesse um estudo naquela região possivelmente revelaria a escravidão.
Os fenícios não usavam a moeda, pois o seu sistema era baseado nas trocas. Ao chegarem em uma região os fenícios deixavam seus barcos no mar e tomavam uma canoa para desembocarem na praia, lá deixavam seus produtos estendidos em panos, voltavam para os barcos. No outro dia retornavam para a praia e lá estavam outros produtos deixados para os fenícios, mas se eles não ficavam satisfeitos por acharem pouco, esperavam para que o povo acrescentasse maior quantidade e assim satisfeitos pegavam e levavam para seus navios e iam embora, então estava feita a troca.
imagem: guerreiros muçulmanos.
A Chegada dos Gregos na Península Ibérica.
A chegada dos gregos promoveu uma transformação na economia, por que quando a moeda entra na economia serve como empréstimo e como dívidas. Palco da disputa na divisão dos gregos e cartagineses. Esta rivalidade vai ocorrer por volta de 300 aC. Quando os gregos fazem uma aliança com os romanos na Magna – Grécia, por que os romanos começam a constituir sobre os outros povos da Península Itálica. Os romanos precisavam de materiais, principalmente do ferro, e os gregos que forneciam, formando a parceria. Os cartagineses eram rivais dos gregos e romanos e isto levou ao conflito que chamamos de GUERRAS PÚNICAS, a 1ª primeira guerra púnica iniciou-se em 260 aC. Os romanos atacaram Cartago com os navios gregos e o exército era formado com gregos mas a maior parte romanos, e chamavam os cartagineses de punos, fizeram da população escravos e prisioneiros e os levaram para a Itália. Esta 1ª primeira guerra é o começo do Império Romano, a 1ª primeira conquista foi Cartago e aqui começam as transformações da sociedade. Roma estabeleceu um pesado tributo de guerra impondo para não destruir a cidade, Cartago deveria pagar para Roma e como preço decidiu que deveriam mandar o exército para a Península Ibérica para garantir os recursos de Roma. Neste momento vem para a PI a família dos BARQUIDAS ou BARCAS que eram AMILCAR, ASDRUBAL e ANIBAL, chegando lá formularam um plano, organizaram um exército mercenário para combater Roma com Amilcar (mas só organizou as bases), e Asdrubal, mas Anibal que formou um exército grande com populações ibéricas e do norte da África. A parte nordeste que era grega ficou com os romanos e a parte sul com os cartagineses, a partir de CARTAGENA. No desenvolver Anibal cria uma estratégia para atacar, atravessando os PIRINEUS para pegar Roma pela retaguarda. Não deu certo, pois a viagem era muito longa e seu exército muito pesado com cargas, pessoas e elefantes, a surpresa para Roma não sucedeu-se por que os romanos descobriram e deixaram Anibal sozinho com os elefantes. Os romanos encaminharam-se para Cartagena e dominaram a PI.
Pela 1ª primeira vez chegam os romanos na Península Ibérica, a pretensão não era dominar, mas depois que viram que era fácil e que a população litorânea aceitou e não ofereceu nenhuma resistência. Ocorre então o domínio romano da Península Ibérica no ano de 260 aC., mas o objetivo de Roma continuava sendo Cartago.
A facilidade de dominar o litoral é explicada por estarem preparados através dos contatos que tinham com o exterior e através do interesse em manter trocas. Tinham escravidão e eram urbanizados, e os romanos não apresentaram nada de novo para esta população. A dificuldade dos romanos começou a existir quando queriam subir para a região central. Tentaram conquistar o centro da PI depois do litoral mas lá encontram resistência e surgem as grandes guerras.
A Chegada dos Fenícios na Península Ibérica.
Por volta de 800 aC., a chegada dos fenícios desenvolve a indústria da extração de ferro. Para os fenícios a exploração do ferro era o motivo principal, por que o fero passou a ser de larga utilização em todo o mundo, as jazidas conhecidas eram insuficientes para abastecer o mundo civilizado. O ferro era utilizado para implemento agrícola, utensílios domésticos e armamento de guerra, o uso do ferro se tornou mais generalizado que o bronze. Antes do ferro usavam o bronze mas, era muito mais caro. Ocorreu-se a necessidade de se explorar novas jazidas de ferro, a PI era um dos territórios mais ricos em jazidas de ferro e a chegada dos fenícios abriu o mercado para a extração do ferro. Os fenícios foram a oportunidade que as populações da Península Ibérica encontraram para poder produzir grandes quantidades de ferro e abastecer o mundo civilizado. Os fenícios apresentam uma alternativa de mercado que não existia na Península Ibérica e isto representa uma situação nova. O tipo de mão-de-obra para a extração do ferro era a escrava, e isto produziu um impacto muito forte para as populações da Península Ibérica.
Este impacto foi mapeado em 3 (três) regiões. Os fenícios quando chegaram foram instalados no sul e fundaram o interposto de GADIR. Os fenícios traziam do oriente seus produtos (azeite de oliva, tecidos, braceletes, tintura púrpura e objetos de adorno em geral), e a população local trocava pelo ferro. Nesta relação de trocas, os fenícios ganhavam vantagens, por que eles conheciam o mercado e tinham uma base de lucro fantástico, por que era uma troca desigual. Pois os fenícios abasteciam o oriente com o ferro, nesta região sul a transformação social foi violenta. A chegada dos fenícios provocou uma mudança nesta que era a região da Cultura Tartessos. A mudança da sociedade deu-se em uma divisão cada vez maior formando uma classe muito rica e poderosa e uma classe escrava que era usada para a extração do ferro. Provocando uma estratificação da sociedade. A sociedade antiga foi transformada em uma sociedade forte com diferenciação de classes (isto é comprovado hoje pela arqueologia). Os tesouros de ALISEDA e de CAROMBOLO revelaram que algumas pessoas viviam com um nível muito alto de riqueza. Em outras tumbas as pessoas eram muito pobres, afastado dos ricos as sepulturas eram todas iguais e muito pobres, revelada nos cemitérios e deduz-se disso que uma grande parte da população foi escrava. Na outra região, como em IBERES, as escavações mostram que não chegou a existir a estratificação. Os locais mostram as casas e os túmulos muito iguais, as aldeias eram construídas em locais de difícil acesso, mostrado nos sítios arqueológicos. No interior das aldeias as casas revelam uma uniformidade no tamanho e dos objetos encontrados.
Isto leva a dedução de que esta sociedade não tinha estratificação social, viviam mesmo em coletividade mais igualitária, de outro lado os cemitérios que eram feitos longe das aldeias revelam túmulos comuns, iguais e parecidos. Os objetos do interior dos túmulos também eram muito comuns. O detalhe que chama a atenção é que foi encontrado uma grande quantidade de objetos de ferro nos túmulos como no interior das casas. Esta quantidade de ferro encontrada leva a seguinte HIPÓTESE, alguns consideram que esta sociedade era guerreira e trocavam os prisioneiros de guerra por ferro produzido no sul. É possível que a chegada dos fenícios produziu um impacto indireto com a região dos IBERES por esta ser uma fonte de suprimento de escravos para a região sul e esta hipótese é formada por a sociedade dos IBERES ser guerreira e de ter uma grande quantidade de ferro numa sociedade coletiva que não tinha produção de ferro. Além disso a região dos IBERES não era rica em ferro. E esta possibilidade não comprovada mostra ter havido intercâmbio. Mas no sul o impacto foi direto. Nos IBERES, no leste foi indireto, no resto do planalto a chamada MEZENTA CENTRAL e no norte os indicativos mostram que os fenícios não tiveram influência, pois a população ficavam afastadas com seu modo de vida coletivo pastoril arcaico primitivo.
O tipo de relação dos fenícios com as populações da PI, é importante porque nos manuais de história da PI, (da Espanha), usam para caracterizar esta presença o termo colonização. Este período vai de 800 aC., à 300 aC., colonização fenícia, este conceito é passado para os alunos mas temos que avaliar.
COLONIZAÇÃO significa a relação entre uma metrópole e uma colônia, dominação da metrópole que é o polo ativo, ela decide para a colônia que é o polo passivo e executa.
DOMINAÇÃO se dá através:
DOMINAÇÃO MILITAR: onde a metrópole domina a colônia pelo emprego da força e superioridade militar, este é um instrumento de dominação imediato e primitivo.
DOMINAÇÃO TECNOLÓGICA: a metrópole detém uma tecnologia superior e transfere para a colônia que se torna dependente desta tecnologia superior, situação de dependência pelo domínio tecnológico da metrópole.
DOMINAÇÃO DE RECURSOS ECONÔMICOS: a metrópole transfere seus recursos acumulados para a colônia e a colônia pode tocar o seu desenvolvimento econômico, por isto a colônia depende destes recursos vindos da metrópole.
DOMINAÇÃO CULTURAL: a metrópole transplanta a cultura para a colônia e ela aceita este padrão cultural, a colônia depende desta para não se sentir inferior culturalmente. O dominador impõe suas divindades e a religião ao dominado.
Onde existir colonização sempre terá a presença destes 4 quatro aspectos, ou um pode ser suficiente como por exemplo o cultural que se torna permanente.
A COLONIZAÇÃO NO CASO DA PI.
DO PONTO DE VISTA MILITAR, não houve domínio fenício, eles nunca invadiram e nem fixaram exércitos na região, a população fenícia era pequena para a região.
DO PONTO DE VISTA TECNOLÓGICO, não havia dependência para explorar, os fenícios tinham somente a tintura púrpura, mas não era fundamental. A tecnologia da mineração era da PI e não dos fenícios. A população era autônoma.
DO PONTO DE VISTA DOS RECURSOS ECONÔMICOS, naquela época não tinham recursos para trocarem e nem para dependerem um do outro.
DO PONTO DE VISTA CULTURAL, as populações não adotaram as divindades fenícias (não há indicativo nas escavações arqueológicas).
Como conclusão: rigorosamente colonização no conceito clássico não houve, mas o problema fica. Pois nos livros eles passam o conceito de colonização. Não se pode desautorizar o conceito formado sem provas. Nos resta a pensar que a relação entre fenícios e as populações ibéricas não foi com igualdade, foi desigual por que os fenícios lucravam mais em cima da população, os fenícios tiveram vantagem. A relação foi assimétrica, não com o uso da força e sim com o uso do conhecimento. Os fenícios se garantiram por conhecer o mercado, tinham a visão ampla de preço, poderíamos dizer que foi a colonização por haver trocas desiguais e outra vantagem é que os fenícios tinham a técnica da navegação que era o instrumento para explorar o mercado. Motivos suficientes para um tipo de colonização. Mas utilizaremos um conceito suplementar, COLONIZAÇÃO NAVA (instrumento), ou COLONIZAÇÃO MERCANTIL (mais apropriado por que o domínio do mercado garante o comércio).
O domínio fenício variou ao longo dos 500 anos. Foi um domínio variável principalmente em função das dificuldades que experimentaram. Veio de fato de que os fenícios eram um povo rico e vulnerável ao ataque externo.
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800 aC. 300 aC. 409 aC.
As cidades fenícias eram o alvo de grandes impérios continentais que se formavam. O 1º (primeiro) império que ameaçou foram os ASSÍRIOS, que começaram a expansão.
Vieram do leste do oriente e queriam controlar e fazer das cidades fenícias, tributárias e porque os assírios visavam a garantia do ferro e precisavam para montar suas máquinas de guerra e os assírios não tinham muito contato com o ferro.
No ano de 814 aC., os fenícios foram fundar Cartago, para poderem escapar dos assírios. Na pressão as cidades fenícias passaram a ficar dependestes dos assírios. Cartago originalmente colônia dos fenícios, com o passar do tempo se tornou um grande império naval mercantil. Por que Cartago não sofria nenhuma pressão. A verdadeira colonização foi feita por fenícios cartaginenses. Esta subordinação das cidades fenícias se tornou em 600 aC., quando os assírios foram derrotados por caudeuses.
No ano de 612 aC., ocorre uma coalizão, uma aliança com Caudeuses, Medas e Persas e derrotam o Império Assírio para dar lugar ao novo Império Babilônico (época de Jeremias). Enfraquecimento das cidades fenícias dominadas pelos assírios. A Península Ibérica começa a ser disputada pelos cartaginenses no sul.
No ano 600 aC., houve a expansão de colônias gregas através do comércio entre as metrópoles e colônias. Uma nova realidade. O comércio marítimo começa a ser disputado por gregos e cartaginenses. Gregos começam a expansão e fundam na França, MASSÁLIA, hoje chamada de Marcélia, do Mediterrâneo do Norte e desemboca no Rio Sena. Ponto estratégico por que através de Massália que eles pegavam os metais e foram para o nordeste da PI (hoje Barcelona) e fundaram várias colônias e fixaram a tradição grega. As duas unidades tem uma diferença cultural. Barcelona tem vocação europeia, voltada para fora, para a Europa, e não para o Oriente. Barcelona é cosmopolita, configuradas pelos gregos, facilitada pela geografia da região foi absolutamente decisiva por que é um grande planalto central. A costa litorânea toda é uma divisão natural. A expansão grega no nordeste teve como aspecto nestes contatos, a introdução da moeda. os gregos montavam suas colônias e usavam a moeda, e outro dado importante é que a moeda desenvolve mais rapidamente a escravidão. Se houvesse um estudo naquela região possivelmente revelaria a escravidão.
Os fenícios não usavam a moeda pois o seu sistema era baseado nas trocas. Ao chegarem em uma região os fenícios deixavam seus barcos no mar e tomavam uma canoa para desembocarem na praia, lá deixavam seus produtos estendidos em panos, voltavam para os barcos. No outro dia retornavam para a praia e lá estavam outros produtos deixados para os fenícios, mas se eles não ficavam satisfeitos por acharem pouco, esperavam para que o povo acrescentasse maior quantidade e assim satisfeitos pegavam e levavam para seus navios e iam embora, então estava feita a troca.
Por volta de 800 aC., a chegada dos fenícios desenvolve a indústria da extração de ferro. Para os fenícios a exploração do ferro era o motivo principal, por que o fero passou a ser de larga utilização em todo o mundo, as jazidas conhecidas eram insuficientes para abastecer o mundo civilizado. O ferro era utilizado para implemento agrícola, utensílios domésticos e armamento de guerra, o uso do ferro se tornou mais generalizado que o bronze. Antes do ferro usavam o bronze mas, era muito mais caro. Ocorreu-se a necessidade de se explorar novas jazidas de ferro, a PI era um dos territórios mais ricos em jazidas de ferro e a chegada dos fenícios abriu o mercado para a extração do ferro. Os fenícios foram a oportunidade que as populações da Península Ibérica encontraram para poder produzir grandes quantidades de ferro e abastecer o mundo civilizado. Os fenícios apresentam uma alternativa de mercado que não existia na Península Ibérica e isto representa uma situação nova. O tipo de mão-de-obra para a extração do ferro era a escrava, e isto produziu um impacto muito forte para as populações da Península Ibérica.
Este impacto foi mapeado em 3 (três) regiões. Os fenícios quando chegaram foram instalados no sul e fundaram o interposto de GADIR. Os fenícios traziam do oriente seus produtos (azeite de oliva, tecidos, braceletes, tintura púrpura e objetos de adorno em geral), e a população local trocava pelo ferro. Nesta relação de trocas, os fenícios ganhavam vantagens, por que eles conheciam o mercado e tinham uma base de lucro fantástico, por que era uma troca desigual. Pois os fenícios abasteciam o oriente com o ferro, nesta região sul a transformação social foi violenta. A chegada dos fenícios provocou uma mudança nesta que era a região da Cultura Tartessos. A mudança da sociedade deu-se em uma divisão cada vez maior formando uma classe muito rica e poderosa e uma classe escrava que era usada para a extração do ferro. Provocando uma estratificação da sociedade. A sociedade antiga foi transformada em uma sociedade forte com diferenciação de classes (isto é comprovado hoje pela arqueologia). Os tesouros de ALISEDA e de CAROMBOLO revelaram que algumas pessoas viviam com um nível muito alto de riqueza. Em outras tumbas as pessoas eram muito pobres, afastado dos ricos as sepulturas eram todas iguais e muito pobres, revelada nos cemitérios e deduz-se disso que uma grande parte da população foi escrava. Na outra região, como em IBERES, as escavações mostram que não chegou a existir a estratificação. Os locais mostram as casas e os túmulos muito iguais, as aldeias eram construídas em locais de difícil acesso, mostrado nos sítios arqueológicos. No interior das aldeias as casas revelam uma uniformidade no tamanho e dos objetos encontrados.
Isto leva a dedução de que esta sociedade não tinha estratificação social, viviam mesmo em coletividade mais igualitária, de outro lado os cemitérios que eram feitos longe das aldeias revelam túmulos comuns, iguais e parecidos. Os objetos do interior dos túmulos também eram muito comuns. O detalhe que chama a atenção é que foi encontrado uma grande quantidade de objetos de ferro nos túmulos como no interior das casas. Esta quantidade de ferro encontrada leva a seguinte HIPÓTESE, alguns consideram que esta sociedade era guerreira e trocavam os prisioneiros de guerra por ferro produzido no sul. É possível que a chegada dos fenícios produziu um impacto indireto com a região dos IBERES por esta ser uma fonte de suprimento de escravos para a região sul e esta hipótese é formada por a sociedade dos IBERES ser guerreira e de ter uma grande quantidade de ferro numa sociedade coletiva que não tinha produção de ferro. Além disso a região dos IBERES não era rica em ferro. E esta possibilidade não comprovada mostra ter havido intercâmbio. Mas no sul o impacto foi direto. Nos IBERES, no leste foi indireto, no resto do planalto a chamada MEZENTA CENTRAL e no norte os indicativos mostram que os fenícios não tiveram influência, pois a população ficavam afastadas com seu modo de vida coletivo pastoril arcaico primitivo.
O tipo de relação dos fenícios com as populações da PI, é importante porque nos manuais de história da PI, (da Espanha), usam para caracterizar esta presença o termo colonização. Este período vai de 800 aC., à 300 aC., colonização fenícia, este conceito é passado para os alunos mas temos que avaliar.
COLONIZAÇÃO significa a relação entre uma metrópole e uma colônia, dominação da metrópole que é o polo ativo, ela decide para a colônia que é o polo passivo e executa.
DOMINAÇÃO se dá através:
DOMINAÇÃO MILITAR: onde a metrópole domina a colônia pelo emprego da força e superioridade militar, este é um instrumento de dominação imediato e primitivo.
DOMINAÇÃO TECNOLÓGICA: a metrópole detém uma tecnologia superior e transfere para a colônia que se torna dependente desta tecnologia superior, situação de dependência pelo domínio tecnológico da metrópole.
DOMINAÇÃO DE RECURSOS ECONÔMICOS: a metrópole transfere seus recursos acumulados para a colônia e a colônia pode tocar o seu desenvolvimento econômico, por isto a colônia depende destes recursos vindos da metrópole.
DOMINAÇÃO CULTURAL: a metrópole transplanta a cultura para a colônia e ela aceita este padrão cultural, a colônia depende desta para não se sentir inferior culturalmente. O dominador impõe suas divindades e a religião ao dominado.
Onde existir colonização sempre terá a presença destes 4 quatro aspectos, ou um pode ser suficiente como por exemplo o cultural que se torna permanente.
A COLONIZAÇÃO NO CASO DA PI.
DO PONTO DE VISTA MILITAR, não houve domínio fenício, eles nunca invadiram e nem fixaram exércitos na região, a população fenícia era pequena para a região.
DO PONTO DE VISTA TECNOLÓGICO, não havia dependência para explorar, os fenícios tinham somente a tintura púrpura, mas não era fundamental. A tecnologia da mineração era da PI e não dos fenícios. A população era autônoma.
DO PONTO DE VISTA DOS RECURSOS ECONÔMICOS, naquela época não tinham recursos para trocarem e nem para dependerem um do outro.
DO PONTO DE VISTA CULTURAL, as populações não adotaram as divindades fenícias (não há indicativo nas escavações arqueológicas).
Como conclusão: rigorosamente colonização no conceito clássico não houve, mas o problema fica. Pois nos livros eles passam o conceito de colonização. Não se pode desautorizar o conceito formado sem provas. Nos resta a pensar que a relação entre fenícios e as populações ibéricas não foi com igualdade, foi desigual por que os fenícios lucravam mais em cima da população, os fenícios tiveram vantagem. A relação foi assimétrica, não com o uso da força e sim com o uso do conhecimento. Os fenícios se garantiram por conhecer o mercado, tinham a visão ampla de preço, poderíamos dizer que foi a colonização por haver trocas desiguais e outra vantagem é que os fenícios tinham a técnica da navegação que era o instrumento para explorar o mercado. Motivos suficientes para um tipo de colonização. Mas utilizaremos um conceito suplementar, COLONIZAÇÃO NAVA (instrumento), ou COLONIZAÇÃO MERCANTIL (mais apropriado por que o domínio do mercado garante o comércio).
O domínio fenício variou ao longo dos 500 anos. Foi um domínio variável principalmente em função das dificuldades que experimentaram. Veio de fato de que os fenícios eram um povo rico e vulnerável ao ataque externo.
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800 aC. 300 aC. 409 aC.
As cidades fenícias eram o alvo de grandes impérios continentais que se formavam. O 1º (primeiro) império que ameaçou foram os ASSÍRIOS, que começaram a expansão.
Vieram do leste do oriente e queriam controlar e fazer das cidades fenícias, tributárias e porque os assírios visavam a garantia do ferro e precisavam para montar suas máquinas de guerra e os assírios não tinham muito contato com o ferro.
No ano de 814 aC., os fenícios foram fundar Cartago, para poderem escapar dos assírios. Na pressão as cidades fenícias passaram a ficar dependestes dos assírios. Cartago originalmente colônia dos fenícios, com o passar do tempo se tornou um grande império naval mercantil. Por que Cartago não sofria nenhuma pressão. A verdadeira colonização foi feita por fenícios cartaginenses. Esta subordinação das cidades fenícias se tornou em 600 aC., quando os assírios foram derrotados por caudeuses.
No ano de 612 aC., ocorre uma coalizão, uma aliança com Caudeuses, Medas e Persas e derrotam o Império Assírio para dar lugar ao novo Império Babilônico (época de Jeremias). Enfraquecimento das cidades fenícias dominadas pelos assírios. A Península Ibérica começa a ser disputada pelos cartaginenses no sul.
No ano 600 aC., houve a expansão de colônias gregas através do comércio entre as metrópoles e colônias. Uma nova realidade. O comércio marítimo começa a ser disputado por gregos e cartaginenses. Gregos começam a expansão e fundam na França, MASSÁLIA, hoje chamada de Marcélia, do Mediterrâneo do Norte e desemboca no Rio Sena. Ponto estratégico por que através de Massália que eles pegavam os metais e foram para o nordeste da PI (hoje Barcelona) e fundaram várias colônias e fixaram a tradição grega. As duas unidades tem uma diferença cultural. Barcelona tem vocação europeia, voltada para fora, para a Europa, e não para o Oriente. Barcelona é cosmopolita, configuradas pelos gregos, facilitada pela geografia da região foi absolutamente decisiva por que é um grande planalto central. A costa litorânea toda é uma divisão natural. A expansão grega no nordeste teve como aspecto nestes contatos, a introdução da moeda. os gregos montavam suas colônias e usavam a moeda, e outro dado importante é que a moeda desenvolve mais rapidamente a escravidão. Se houvesse um estudo naquela região possivelmente revelaria a escravidão.
Os fenícios não usavam a moeda pois o seu sistema era baseado nas trocas. Ao chegarem em uma região os fenícios deixavam seus barcos no mar e tomavam uma canoa para desembocarem na praia, lá deixavam seus produtos estendidos em panos, voltavam para os barcos. No outro dia retornavam para a praia e lá estavam outros produtos deixados para os fenícios, mas se eles não ficavam satisfeitos por acharem pouco, esperavam para que o povo acrescentasse maior quantidade e assim satisfeitos pegavam e levavam para seus navios e iam embora, então estava feita a troca.
Almendres – Pedras da Península Ibérica.
Almendres – Pedras da Península Ibérica.
Mapa Antigo da Península Ibérica.
Cronologia do estudo sobre a História da Península Ibérica até o século XV.
1 – A Península Ibérica pré romana.
a inserção da PI no mundo civilizado.
Idade do Bronze.
Idade do Ferro.
Colonização Fenícia.
Intercâmbio Mercantil.
Extrativismo.
Escravidão.
Orientalização.
2 – A romanização da PI.
Conflito entre Roma e Cartago.
Dialética dos mecanismos de colonização.
A crise do século III.
Legado Institucional e cultural da romanização.
3 – Período Vizigótico.
Espaço geográfico.
Contradição políticas.
A civilização hispano visigótica.
Concílios.
Monarquia Teocrática.
Igreja Nacional.
Legado Institucional e mental da civilização vizigótica.
4 – Dominação Árabe e reconquista cristã.
Séc. VIII – emirato de AL ANDALUZ resistência cristã.
Séc. IX – a fragmentação política da parte cristã.
Séc. X – apogeu e declínio do califado de AL ANDALUZ.
5 – A definição dos estados modernos da modernidade.
Séc. XI – desdobramento do processo de reconquista.
Séc. XII – o delineamento dos reinos ibéricos da modernidade.
Séc. XIII – a afirmação das monarquias ibéricas.
Séc. XIV – reordenamento sócio político dos estados ibéricos.
Séc. XV – antecedentes da expansão marítima.
A Península Ibérica na 2ª metade do século IX.
Na segunda metade do século IX, a conquista territorial parou no limite do rio novo, ficou ali por mais de 1 século, por que estagnou a reconquista territorial, por que no século X foi o século da fragmentação política na PI ? Os reinos cristãos nunca tiveram tão divididos entre si como neste século X, os historiadores espanhóis imprimem responsabilidades históricas aos personagens, onde dizem que a história são feitas pelos grandes homens, colocam que o Afonso III teve como erro dividir o reino entre seus 3 filhos o Fruela, Garcia e o Ordonho. Afonso III é considerado pela historiografia um dos maiores nomes da reconquista por ter reconquistado o território avançando desde o Minho até o Douro, no ponto de vista de território o Afonso III teve o papel decisivo desse confronto entre a cristandade e os árabes e por isso ele é valorizado pela historiografia espanhola, mas no entanto os mesmos historiadores não perdoam o erro histórico do Afonso III, que foi fazer a divisão em testamento dividindo o reino que era unitário para seus filhos que ficou constituído como Reino da Galícia ficou com Fruela, o Reino das Astúrias que ficou com o Ordonho e o Reino de Leão que ficou com o Garcia. Essa decisão é vista e considerada como desastrosa, mas é muito questionável, no fundo Vives, historiador vê da seguinte forma de que Afonso III não tinha outra alternativa pois na França, Alemanha, Itália e PI, viviam a tendência histórica da fragmentação de poder principalmente no reino dos francos, por que no séc. X na França, foi o auge do feudalismo, da fragmentação de poder depois da partilha de Verdã em 886, o poder completamente descentralizado depois que morreu Carlos Magno a tendência foi cada vez mais o poder se particularizar, e isso se repetiu na PI que seguiu este processo, começou com esse pensamento.
Por que isso aconteceu e por que o Vives diz que o Afonso III não tinha outra alternativa? Por que isso era uma exigência da nobreza. Foi a nobreza que forçou essa divisão do reino, na medida em que alguns nobres apoiavam um dos filhos, outros nobres apoiavam outro filho e outros nobres apoiavam o outro filho. Ele procurou evitar a guerra civil fazendo esta divisão por que se ele tivesse escolhido um filho, certamente esse rei tão logo empossado iria enfrentar uma guerra civil, uma rebelião interna. O Vives coloca então que esta estratégia do Afonso III foi uma tentativa de evitar um mal maior, não foi um erro, foi uma saída, evitar a guerra civil. Só que na verdade essa decisão, ela não conseguiu evitar a lógica da fragmentação por que não ficou nessa fragmentação dos três reinos, nessa divisão ficou 3 reis fracos, perdeu a unidade e ficaram mais fracos frente a nobreza e a própria nobreza que apoiou depois ela pretendeu conquistar maior autonomia pra si próprios e esses reinos se desdobraram durante o século X em outros condados fortes e independentes que foram 2 . O Condado de Castela, onde os condes se auto proclamaram condes independentes que significa o conde que não se submete a orientação do rei, é um tipo de situação onde o rei não interfere no condado, o conde não se titulava rei, ele continuava sendo conde ou duque, mas não se considerava mais vassalo do rei, sem obrigações vassálicas ao rei, ou seja se o rei convocasse o conde para prestação de serviços militares, essa divisão tríplice enfraqueceu e ao mesmo tempo aconteceu com os condes de Castela o e o Condado de Aragão que vão se transformar em Reino de Castela e o Reino de Aragão mais tarde.
imagem: hgp-recursos.blogspot.com
A Cultura Tartessos.
A CULTURA TARTESSOS é comprovada pela arqueologia, mostra que naquela época já tinham um padrão de consumo diferenciado do resto da PI, foram achados tesouros importantes como o TESOURO DE CAROMBOLU e o TESOURO DE ALISEDA, descobertos pelo Schultem, em morros e sepulturas, foram achados também muitos objetos de luxo como jóias, colares, pulseiras, brincos, peitorais, maquiagens, espelhos, pentes, e etc., as jóias de prata e de ouro, padrão muito acima, a região mostra que foi a mais rica da PI. Os tesouros são depois de 800 aC., e nenhum foi descoberto com datação anterior.
A segunda conclusão das teorias de hoje é que esta CULTURA TARTESSOS, muito rica, deve ter se desenvolvido depois da chegada dos fenícios, e por eles desenvolverem-na. A chegada dos fenícios de hoje tem datação posterior a 814 aC., por que foi fundada a colônia fenícia de CARTAGO. A hipótese da expansão progressiva mostra que na medida em que foram parando as navegações para descansar foram se relacionando e fundando interpostos. Resultando na verdadeira inserção.
A verdadeira inserção da Península Ibérica se deu através dos FENÍCIOS pouco depois de 814 aC.
Américo Castro diz que começaram a ser espanhóis como são em 711, pois o ser se formou na reconquista que terminou em 1492.
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711 1492 1500 1999.
O Pidal recua a formação para um tempo histórico indefinido quando diz que o homem é sempre o mesmo.
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